Paulo Câmara e seu papel nas eleições 2020 em Petrolina

Prováveis nomes na disputa pela Prefeitura de Petrolina em 2020, o deputado estadual Lucas Ramos (PSB) e o atual presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Odacy Amorim (PT), poderão enfrentar dificuldades. Mas não é em relação à escolha de nomes.

Ambos são aliados do governador Paulo Câmara (PSB), que teve uma boa votação em Petrolina, mas desde sua reeleição ao Palácio do Campo das Princesas ainda não deu o ar da graça na cidade. No primeiro mandato, quando ainda caminhava com o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e seu grupo político, Paulo prometeu investimentos importantes para Petrolina.

Um deles, o 2º Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (BIEsp), só se concretizou praticamente no apagar das luzes da gestão socialista. Mas o Hospital da Mulher continua sem sair do papel.

Evidentemente o futuro candidato a prefeito de Petrolina que terá o apoio do governador ficará numa situação difícil se não tiver um discurso consistente, embasado pelo Campo das Princesas, para enfrentar a avalanche de obras implementadas pelo seu adversário, o prefeito Miguel Coelho (sem partido). Mas para fazer frente à atual gestão municipal, Paulo precisa começar a dar satisfação ao eleitor que acreditou pela segunda vez em suas promessas.

Será candidato?

Parece que a situação se complicou para o ex-prefeito Joseph Bandeira, após o Tribunal Regional Federal manter sua condenação por improbidade administrativa. Apesar de a defesa de Bandeira já ter entrado com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), resta saber se terá algum efeito. Mas caso não tenha, quem terá força para levantar sua bandeira e lutar pela prefeitura municipal?

Incapacidade ou fuga pela tangente?

A própria Prefeitura de Juazeiro já admitiu que as unidades de saúde da cidade estão superlotadas e pediu aos pacientes de Juazeiro e de outras cidades da Rede PEBA para só procurarem as unidades se for caso de urgência e emergência. O problema, segundo a prefeitura, piora nos finais de semana. Isso é admitir incapacidade de administrar o setor de saúde ou uma forma de sair pela tangente?