Petrolina a menos de 2 mil eleitores para ter segundo turno
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) divulgou uma lista atualizada da quantidade de eleitores nos municípios do Estado. E Petrolina, principal cidade do Sertão, aparece como sétimo maior colégio eleitoral.
Com 198.599 eleitores, o município sertanejo confirma a forte tendência de segundo turno para o próximo pleito, em 2020. Para isso, é necessário que atinja 200 mil eleitores. Faltam menos de 2 mil para confirmar esse cenário.
Caso confirme segundo turno, Petrolina viverá pela primeira vez uma eleição para prefeito, daqui a dois anos, já dentro dessa nova realidade.
Se as mais recentes disputas municipais (à exceção de 2000) na Capital do Sertão costumam ser acirradas, é muito provável que mantenham essa ‘tradição’, caso o segundo turno se confirme. Tem gente que preferia as eleições em Petrolina como são atualmente, mas não dá para fugir desse futuro contexto. É começar, de agora, a se acostumar com a ideia.
Comprometimento com a educação
Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), as duas principais cidades do Vale do São Francisco, são polo da fruticultura irrigada, mas também são destaque na educação superior. Com várias faculdades e alguns cursos de renome nacional, esse setor deve ser um dos mais importantes para os pré-candidatos que por aqui chegam. Mas não tem sido assim. Em sua maioria, os que já passaram pelos dois municípios só levam o tempo em críticas aos opositores e muito blábláblá.
Socialistas adiam convenção
A exemplo do PT, o PSB de Pernambuco também adiou sua convenção partidária para o mês de agosto. Coincidência ou não, o governador Paulo Câmara ainda tenta, a todo custo, uma nova aliança com os petistas para as eleições deste ano, em que pese o nome da vereadora Marília Arraes ganhar cada vez mais forma para a disputa pelo Campo das Princesas.
Como fica o grupo?
Como não poderia ser diferente, o deputado Roberto Carlos (PDT) acredita na vitória do seu colega de partido e candidato à presidência da República, Ciro Gomes. Mas a pergunta que não cala é: agora que ele é aliado do grupo de Isaac Carvalho (PCdoB), que apoia Manuel D’Ávila (PCdoB), como será articulada a vinda de Ciro a Juazeiro?
