Coluna da Folha: Poda de árvores e crime ambiental em Arcoverde

por Carlos Britto // 21 de março de 2025 às 07:00

Foto: Reprodução

O prefeito de Arcoverde (Sertão do Moxotó), Zeca Cavalcanti (PODE), está no centro de uma polêmica envolvendo questões ambientais em seu município, localizado no Sertão de Pernambuco. De acordo com o perfil do Instagram “Coletivo Portal Encantado”, a prefeitura tem realizado podas drásticas em árvores da cidade, prática que é considerada crime ambiental segundo a Lei Federal nº 9.605/98, que trata dos crimes ambientais no Brasil.

A poda drástica consiste na remoção de mais de 30% da copa das árvores, o que prejudica gravemente a capacidade de fotossíntese das plantas e gera um desequilíbrio ambiental considerável. Além de comprometer a saúde das árvores, essa ação afeta a qualidade do ar, prejudica o fornecimento de sombra e impacta negativamente o ambiente urbano.

De acordo com a legislação, quem comete esse tipo de infração pode ser punido com detenção de três meses a um ano, multa ou ambas as penalidades cumulativas.

A denúncia gerou questionamentos sobre a política ambiental da atual gestão e traz à tona a necessidade de mais transparência e cuidado nas práticas de manejo urbano. A sociedade aguarda uma posição oficial da prefeitura para esclarecer a situação e, se necessário, adotar medidas corretivas.

Empreender

A prefeita de Lagoa Grande (Sertão do São Francisco), Catharina Garziera (MDB), quer transformar a cidade na nova referência do empreendedorismo no Nordeste. Para isso, aposta no programa “Cidade Empreendedora”, do Sebrae, que promete fortalecer pequenos negócios e impulsionar a economia local. A estratégia será conduzida pela Sala do Empreendedor municipal e segue um plano com 10 eixos de atuação. Agora, resta saber se a iniciativa será suficiente para alavancar de vez a “Capital da Uva e do Vinho do Nordeste” no cenário econômico.

Aprovado

A Câmara Municipal de Caruaru (Agreste Central) aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei da Ficha Limpa para crimes hediondos. A proposta visa a impedir a contratação de pessoas condenadas por esses crimes na administração pública municipal. Entre os crimes considerados hediondos estão homicídios qualificados, feminicídios, latrocínios, estupros e outros de extrema gravidade. Com a aprovação, o projeto estabelece que pessoas condenadas por esses crimes não poderão ocupar cargos comissionados ou ser nomeadas para cargos efetivos na administração pública de Caruaru. A medida busca proteger a sociedade, garantindo que pessoas com passagens pela justiça por crimes violentos não tenham acesso a cargos públicos que podem afetar a segurança e o bem-estar da população. A proposta, agora, segue para a sanção do Executivo Municipal e, caso seja sancionada, deverá passar a valer como lei.

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