Na noite de 10 de dezembro de 2025, um assassinato brutal abalava a sociedade de Petrolina (PE) e repercutia em todo o país. A menina Beatriz Angélica Mota, então com 7 anos de idade, foi encontrada morta em um alojamento do Colégio Maria Auxiliadora, durante uma festa de formatura de estudantes da instituição, da qual a irmã da vítima era uma das concluintes.

De lá até agora, muitas etapas das investigações se passaram, resultando na elucidação do caso. Réu confesso do crime, Marcelo da Silva foi preso. O problema é que, quando tudo levava a crer que a justiça seria feita, o caso estacionou.

Marcelo da Silva continua preso e deve ser levado a júri, porém ainda não há uma data específica para que isso aconteça. Essa indefinição, claro, gera angústia entre os familiares da menina. “São 10 anos sem Beatriz, mas é como se fosse hoje. A saudade, a dor, a vontade de tocar nela, de sentir o cheirinho dela. É constante, são todos os dias, pode passar o tempo que for. Esse sentimento nunca vai sair de mim, porque ela sempre vai pertencer a mim. E eu e Sandro [o pai] esperamos que a justiça seja feita“, desabafou Lucinha Mota, mãe de Beatriz, ao JC Online.

O crime

Beatriz foi morta a facadas durante uma festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, em 10 de dezembro de 2015. Ela estava na quadra poliesportiva com os pais e saiu para beber água. Segundo as investigações, Marcelo entrou com facilidade na instituição de ensino e fez a abordagem violenta, levando a menina até uma sala desativada e praticando o crime. Ele teria abordado outras crianças antes, mas sem violência.