Fazendo a ponte entre quem quer e pode doar e quem precisa receber, o programa Banco de Alimentos do Sesc Petrolina está desenvolvendo uma campanha visando ampliar as arrecadações de produtos perecíveis e não perecíveis para doação entre instituições assistenciais, a exemplo de creches, associações, abrigos e centros de recuperação de dependentes químicos de Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e Sobradinho (BA).
Considerado uma referência regional em programas de responsabilidade social, por combater a fome e o desperdício alimentar, o Banco de Alimentos do Sesc Petrolina arrecadou e distribuiu nestes sete anos de existência, entre 27 instituições assistenciais, a marca de 450 toneladas de alimentos dos mais variados gêneros, como frutas e verduras, grãos, cereais, além de itens de limpeza e higiene pessoal.
Segundo a assistente social e coordenadora do programa, Telma Calado, mais de 6 mil pessoas são beneficiadas nos três municípios a partir de arrecadações envolvendo 41 doadores. É o caso das 439 crianças da Fundação Lar Feliz, de Juazeiro. “Recebemos essa ajuda desde a criação do Banco e toda semana não falta. É uma benção, com ela eu tenho fruta, verdura, grãos, material de higiene e limpeza. É um apoio indispensável para o nosso funcionamento”, afirma a diretora Maria da Ressurreição.A auxiliar administrativo da Casa Geriátrica de Petrolina, Terezinha Souza também destaca a regularidade das doações, que chegam toda semana e em boa quantidade. “Atendemos em média 60 idosos e não pode faltar alimentos como feijão, leite, arroz e material de limpeza. É bom quando a gente pode contar com certeza”, completa Terezinha Souza.
Se de um lado sobram sorrisos entre os que recebem, do outro, não falta alegria no rosto dos que doam. A empresa produtora, importadora e exportadora de frutas com sede em Petrolina, Argofruta é um exemplo. Fazendo doações ao programa desde 2010, a empresa chegou a doar no ano passado 13.600 Kg de manga e 200 Kg de uva. Segundo a coordenadora de certificações, Lane Freire, a meta para 2012 é duplicar as quantidades. “Cada vez que doamos, nos emocionamos e sentimos o quanto podemos ser úteis às pessoas. Fico também muito feliz em ajudar”.
O gerente da Mecânica Bahia, também em Petrolina, José Flavio concorda com Lane Freire e acrescenta: “Todo mês damos nossa contribuição ao Banco e acho que todos podem participar. Muito embora pequena para a grande desigualdade social em nossa região, continuamos acreditando que juntos somos mais fortes”, concluiu José Flávio.
