Brasil supera marca histórica de 5 milhões de barris de petróleo e gás por dia

por Carlos Britto // 01 de setembro de 2025 às 12:30

Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

O Brasil superou em julho, pela primeira vez na história, a produção de 5 milhões de barris de petróleo e gás natural por dia, alcançando 5,160 milhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (1º) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Somente em petróleo, a produção diária chegou a 3,959 milhões de barris, um aumento de 5,4% em relação a junho e de 22,5% na comparação com julho de 2024. A produção de gás natural alcançou 190,89 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), alta de 5,1% ante junho e de 26,1% em relação a julho do ano passado.

Os campos do pré-sal responderam por 79,1% da produção total, atingindo 4,077 milhões de barris por dia. Esse volume representa crescimento de 5,6% sobre junho e de 24,2% frente a julho de 2024. A extração do pré-sal foi feita em 169 poços, com destaque para o campo de Tupi, na Bacia de Santos, responsável por cerca de 800 mil barris diários. A plataforma que mais contribuiu para o recorde foi o FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, também na Bacia de Santos, produzindo 184,3 mil barris diários.

Segundo a ANP, variações na produção podem ocorrer devido a paradas programadas para manutenção, entrada ou limpeza de poços e instalação de novas plataformas. Do total de petróleo produzido, 97,7% vêm de campos marítimos, enquanto 86,1% do gás natural é extraído dos mares.

A Petrobras, sozinha ou em consórcio, responde por 89,78% da produção total de petróleo e gás do país. O Rio de Janeiro se mantém como principal estado produtor, com 88% do petróleo nacional e 77% do gás natural. De acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o Brasil ocupa a 8ª posição entre os maiores produtores de petróleo do mundo, atrás de Estados Unidos, Rússia, Arábia Saudita, Canadá e Irã. Em relação ao aproveitamento do gás, a ANP informou que 97,1% do gás produzido é aproveitado, com menos de 3% queimado na atmosfera. Do total, 54% é reinjetado nos poços, 33% disponibilizado ao mercado e 10% usado como fonte de energia pelas próprias plataformas. (Fonte: Agência Brasil)

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