O Brasil encerrou o mês de maio com saldo positivo de 148.992 postos de trabalho com carteira assinada, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta segunda-feira (30/06) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília. O número representa a diferença entre 2.256.225 admissões e 2.107.233 desligamentos no período.
No acumulado de janeiro a maio de 2025, o país contabiliza 1.051.244 novos postos formais de trabalho, com um crescimento de 2,3%. O estoque total de empregos formais chega a 48,2 milhões. Os cinco principais setores da economia apresentaram desempenho positivo, com destaque para serviços (70.139 vagas), comércio (23.258), indústria (21.569), agropecuária (17.348) e construção civil (16.678).
Entre os estados, os maiores saldos de emprego foram registrados em São Paulo (+33.313), Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O Acre teve o maior crescimento proporcional (1,24%). O único estado com saldo negativo foi o Rio Grande do Sul (-115), ainda impactado por efeitos das enchentes. O destaque do mês foi a maior geração de emprego para mulheres (78.025 vagas) em relação aos homens (70.967). Os jovens entre 18 e 24 anos lideraram os números absolutos com 98.003 vagas, principalmente nos setores de comércio e indústria da transformação.
“O que mais afasta os jovens do mercado formal são os baixos salários oferecidos”, comentou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Ele defendeu a revisão dos pisos salariais para estimular mais contratações com carteira assinada.
O salário médio real de admissão em maio foi de R$ 2.248,71, com queda de 0,5% em relação a abril. Pessoas com nível médio foram maioria entre os contratados (113.213), assim como trabalhadores pardos (116.476). O saldo de contratações para pessoas com deficiência (PCDs) ficou positivo em 902 vagas. (Fonte: Agência Brasil)


