
O vereador Adalberto Filho ‘Betão’ (PRTB) decidiu rebater o seu colega Geraldo da Acerola (PT), que não gostou de ter sido interrompido na sessão plenária da última terça (11) por Betão, o qual presidia na ocasião os trabalhos da Mesa Diretora da Casa Plínio Amorim. Aborrecido, Geraldo chegou a tachar o vereador de ‘tirano”. A este Blog, Betão justificou que todos os vereadores que deveriam falar na tribuna já tinham feito seus discursos, faltando apenas Zé Batista da Gama (PDT), o qual não se encontrava no plenário. “Só havia cinco vereadores na Casa e eu não tinha por que continuar com a Câmara vazia”, afirmou.
Quanto às críticas de Geraldo, Betão disse que seu colega precisa estar mais atento ao tempo regimental de três minutos, e ele não respeita. “Não é só comigo, não. É com Osório também. E toda vez ele se aborrece. Desta vez resolvi cortar o microfone dele porque eu estava apertando a sirene, mostrando que o tempo dele já passado. Ele já tinha dobrado seu tempo ao falar por seis minuto, e tomei a atitude de desligar o microfone. Sei que é deselegante, mas necessário. Não é tirania, é apenas para seguir o tempo regimental da Câmara. Além disso ele usou os dez minutos na tribuna, e a gente deixou. Não tem que ficar discutindo coisas desnecessárias, mas que interessem à população”, disse.
Betão descartou ainda que a atitude de ‘cortar’ Geraldo nada teve a ver com questões político-partidárias envolvendo o cenário nacional, e sim porque ainda havia outros colegas para falar. “Depois dele ainda falaram o vereador Ronaldo Silva e Ednaldo Lima. Como Zé Batista tinha se ausentado do plenário e só havia cinco vereadores, fiz o que era correto (encerrar a sessão)”, completou.


