Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 64 mil domicílios de 1.600 municípios do país – constatou que 60% da população baiana nem sempre usa o cinto no banco de trás e que 36% também reluta em usar o item no banco da frente.
O percentual de baianos que não confirmam o uso constante é maior que a média nacional, respectivamente de 50% e 20,6%. O mau desempenho é atribuído a todo o Nordeste, que, dentre as cinco regiões, teve a menor proporção de pessoas que usam no banco da frente (66%) e a segunda menor proporção em relação ao assento traseiro (39,5%), atrás do Norte (36,7%).
Os estados com pior resultado foram o Amapá (19% da população faz uso do equipamento no banco de trás) e Piauí (menos da metade, 47%, utiliza o cinto no banco da frente).
Os dados são preocupantes, uma vez que, segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o risco de morte e de sequelas graves é muito maior para quem está sem o cinto de segurança.
Nos bancos da frente, a redução do risco de morte é de 45%, no de trás, 75%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, se não houver ação mundial, 1,9 milhão de pessoas irão morrer no trânsito até 2020.
Na Bahia, 10.326 pessoas foram internadas no ano passado por acidentes de trânsito no Sistema Único de Saúde, o que demandou gastos de R$ 10,3 milhões, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).


