Bahia não vai conviver com “laranja podre” na polícia, diz Wagner

por Carlos Britto // 04 de março de 2011 às 21:42

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), afirmou nesta sexta-feira (4), em referência a uma operação que terminou com a morte de um policial civil suspeito e motivou declaração de greve da categoria, que o Estado não irá “conviver com laranja podre” nas polícias.

“Tudo preocupa, agora eu quero deixar bem claro que não há hipótese nenhuma de a gente conviver com laranja podre dentro de nenhuma unidade da segurança pública. Não há criminoso pior do que o criminoso uniformizado, alguém que usa do distintivo da Polícia Militar, Civil ou da polícia técnica para extorquir ou para entrar no mundo do crime”, disse o petista, que visitou instalações de segurança e saúde do carnaval de Salvador.

O governador disse lamentar a morte do policial, mas disse considerar “estranha” a reação do sindicato.

Bahia não vai conviver com “laranja podre” na polícia, diz Wagner

  1. GALDINO NETO disse:

    Excelentíssimo Senhor Governador,
    Trate de eliminar logo essas laranjas podres, pois como se sabe, laranjas deterioradas contaminam as outras que estão na mesma vasilha.

  2. JOSE DA CRUZ disse:

    Carlos, é preciso mostrar tudo!
    Versão do estado e do acusado representado pelo seu sindicato!
    Presidente do Sindpoc rebate declaração do secretário da Segurança Pública

    Em resposta a declaração do secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa, de que “o movimento grevista faz apologia a fato delituoso”, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindpoc), Carlos Lima rebateu que, “talvez pela jovialidade, o dr. secretário não tenha ouvido ou lido com o devido cuidado as declarações de nosso sindicato. O movimento aprova qualquer investigação e punição de policiais envolvidos em atos ilegais, o que não aceitamos é execução, assassinato, pois isso sim é crime, pois não existe pena de morte no Brasil, e nisso, o secretário estranhamente silencia”.

    Carlos Lima afirmou ainda “ser incrível que o secretário não reconheça que a operação foi um desastre. As paredes das casas vizinhas e carros estão alvejados de tiros de metralhadora e de outras armas pesadas. A operação do secretário criou um faroeste urbano, e ele acha tudo isso lindo… bem estranho, não acham?”, questionou.

    “É preciso que o secretário e seus subordinados parem de zombar dos sentimentos de mais de 5 mil pais de família, abalados pela execução de um colega, covardemente, pelas costas, por membros da própria polícia. É necessário maturidade para separar os fatos”, finalizou Lima.

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