Assembleia Legislativa vai abrir discussão sobre energia nuclear

por Carlos Britto // 17 de março de 2011 às 17:13

A tragédia ocorrida semana passada no Japão, que atingiu usinas nucleares daquele País, se tornou uma preocupação para os pernambucanos e gerou debates sobre a possibilidade de construção da usina em Itacuruba (PE), no Alto Sertão.

Por essa razão, o principal opositor na Assembleia Legislativa à instalação de uma usina nuclear em Pernambuco, o deputado Daniel Coelho (PV), cobrou ontem (16) que fosse agendada uma audiência pública para discutir o tema. O verde não quer deixar que a polêmica, criada após o desastre nuclear ocorrido no Japão nos últimos dias, esfrie.

Questionado se era a favor da usina, Rodrigo Novaes (PTC), que é governista, falou dos benefícios econômicos do investimento, estimado em R$ 70 bilhões, mas declarou que é “preciso estudar o assunto”.

Assembleia Legislativa vai abrir discussão sobre energia nuclear

  1. Caruaruense disse:

    Se o povo de Itacuruba não quer, instalem em Caruaru…KKKKKKK

  2. Joaquim Florencio Coelho disse:

    Tenho uma ligeira impressão que o que move líderes políticos,principalmente aqueles que estão no poder, é o volume de recursos envolvidos no projeto das duas usinas atômicas às margens do rio S, Francisco e que serão localizadas no município de Itacuruba,neste Estado e não as suas consequencias.Urge questionamentos que deveriam ser apreciados ,tanto junto às instituições do poder quanto, e aí, especÌficamente, junto ao POVO,não só do Estado de Pernambuco como também de todos os outros que são banhados pelo referido rio. Afinal, o rio S.Francisco não pertence sómente a Pernambuco mas, a Alagoas,Sergipe,Bahia,Minas Gerais, aonde o mesmo nasce.
    É, deverasmente, do conheciemto de todos, que se faz necessário redefinir a matriz energética,até porque a demanda de energia no país é crescente de forma desproporcional, e, mesmo assim é abominável o “PODER” querer empurrar guela abaixo do povo, essas duas usinas atômicas para produzir energia.Temos conhecimento, através de cientistas e profissionais renomados que existem soluções, técnica e, cientificamente viáveis,com o uso da energia eólica, solar e outras sem produzir tanta desgraça, como agora acontece no Japão, que de fato até antes do problema naquele páis “dominavam” essa tecnologia energética atômica.
    Essa redefinição da matriz energética do nosso país terá que ser enfrentada pelo governo da presidente Dilma, obrigatoriamente, o mais rápido possível, procurando eliminar de uma vez por todas, a curto prazo, a introdução de novas usinas nucleares, aqui no Nordeste, Sertão de Pernambuco. O domínio dessa tecnologia atômica é muito complexa e perigosa para qualquer país. Ainda mais num país movido, às vezes, por gestões temerosas. A União e o nosso Estado gastam tanto em projetos mirabolantes, que depois ficam entregeus às traças; há tanto descaminho na aplicação dos recursos públicos; muita omissão existe na fiscalização, em geral, de muitos gestores públicos; Não há uma frequência de plebiscito junto às populações envolvidas em projetos dessa envergadura, que apresentam riscos terríveis contra essa mesma população.
    Portanto, quero, com veemência exigir dos senhores do poder que assumam definitivamente o respeito ao povo, e, para isso, somente é necessário se ele ( O POVO!!!) aceita a decisão, através de Plebiscito, de empurrar duas usinas em cima do nosso “GRANDE RIO” ou “VELHO CHICO”,como se queira chamar. E isso só poderá ser decidida democraticamente, através de um PLEBISCITO. JÁ. Cordialmente, Joaquim Florncio Coelho

  3. Vitorio Rodrigues disse:

    Acho que esse assunto se encerra exatamente no artigo 216 da Constituição de Pernambuco que proíbe a instalação de usinas nucleares enquanto não se esgotar toda a capacidade de produzir energia elétrica de outras fontes. Logo, terá que ser mudada, caso a idéia continue. Não se tentaou nem de longe explorar nossas potencialidades de geração de energia eólica e solar e já querem trazer usina nuclear. Concordo com Joaquim.

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