Artigo do leitor: “O futebol e suas Injustiças”

por Carlos Britto // 01 de abril de 2025 às 20:30

Foto: ilustração

Neste artigo, o leitor Henrique Rosa reflete sobre as injustiças ao longo da história, traçando paralelos entre casos marcantes, como a derrota do Brasil na Copa de 1950, a perseguição a Pelé em 1966 e a prisão de Daniel Alves antes de seu julgamento final. Ele argumenta que, embora situações injustas existam, a justiça em si não é injusta.

Confira o artigo completo:

A vitória do Uruguai na copa de 50.
A perseguição a Pelé na copa da Inglaterra em 1966.
A prisão de Daniel Alves, antes do julgamento final da justica.
A injustiça existe, existe situações injustas, mas a justiça não é injusta.
Daniel viveu desigualdade social, morou onde não tinha água e nem saneamento, teve estudo de baixa qualidade, menos informação, desemprego e jogando no Barcelona sofreu insulto e ataque racista.
O Tribunal, com três mulheres e um homem, decidiu que a prisão e a condenação foram injustas.
Sim, Jesus foi injustiçado, acusado de se declarar rei e de incitar o povo a não pagar imposto a César.
Daniel, passou noites de trevas na prisão, onde parecia que o destino havia esquecido.
A prisão de Jesus, julgamento político e condenação foram permeadas de ofensa ao direito.
Daniel foi antecipadamente condenado moralmente, ao redor do mundo.
A prisão de Jesus aconteceu na noite de quinta feira, véspera da Páscoa, sem ordem judicial.
Daniel foi absolvido quinta feira, do mês de marco, perto da Páscoa.
Pilatos enviou Jesus ao Rei Herodes para julgamento, sendo devolvido sem sentença.
Pilatos jogou a escolha para multidão de soltar um preso na época de Páscoa.
Eu solto quem: Barrabás ou este Jesus?
Daniel foi preso, diante da pútrida torpeza de parte da imprensa, colocando-o de pernas para cima, cozendo-o até virar uma esplêndida carcaça, quase sucumbindo-o.
Respondeu a multidão: ‘solte Barrabás’. Então o Messias foi crucificado.
Daniel foi linchado moralmente.
Pilatos lavou às mãos e disse: ‘fique o caso convosco!’
O Tribunal Espanhol ficou com o caso e absolveu Daniel.
A pena de Jesus foi de morte, a lança atravessou suas costelas e chegou ao coração.
A mãe de Daniel conviveu com a lança atravessada no coração.
Daniel teve um fim melhor que o de Jesus.
Fica a lição que não se condena pavorosamente com olhos sem pupila, sob terríveis olhares, como se olhasse à distância e sem esperar o apito final da Justiça.

Henrique Rosa/Leitor

Artigo do leitor: “O futebol e suas Injustiças”

  1. Marcelo disse:

    Com relação ao caso de Daniel Alves, sem querer entrar no mérito da culpabilidade, ainda cabe recurso. Para isso, é preciso que alguma das partes envolvidas —a acusação ou o Ministério Público de Barcelona —apresentem um novo recurso, desta vez à decisão desta sexta-feira. A defesa da vítima informou que irá recorrer.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários

  1. São frequentas as notícias sobre tombamento de caminhão com frutas, principalmente as mangas, imagino que seja por dois motivos:Carregamento incorreto…