Armando Monteiro defende equiparação dos regimes de previdência geral e pública

por Carlos Britto // 02 de março de 2012 às 22:01

Em discurso proferido em plenário, o senador Armando Monteiro defendeu a criação do novo regime de previdência complementar do servidor público federal. Aprovado na última quarta-feira (29), pela Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 1.992/07, equipara o teto da aposentadoria do funcionário público federal, exceto o militar, à do empregado do setor privado.

O projeto estabelece que os servidores que participarem do regime pagarão 11% sobre o teto da Previdência Social e não mais sobre o total da remuneração. Uma das concessões do governo em relação ao projeto original foi o aumento de 7,5% para 8,5% da alíquota máxima que a União pagará como patrocinadora dos fundos. O percentual incidirá sobre o que exceder o teto do Regime Geral da Previdência Social (cerca de 4 mil reais). Já o servidor definirá anualmente a alíquota que pagará, na chamada modalidade contribuição definida, estabelecendo assim o valor da contribuição segundo os planos de benefícios oferecidos.

Agora a matéria será debatida no Senado em caráter de urgência. Para Armando Monteiro o senado dará uma valiosa contribuição para o aprimoramento do projeto. “A sociedade nos cobra uma discussão madura e reclama ideias inovadoras e eficácia nas soluções. Precisamos, sim, enfrentar não apenas esse, mas o debate global da Previdência e com uma nova consciência em relação à necessidade de reformas estruturais do Estado”, conclui Armando.

 

Armando Monteiro defende equiparação dos regimes de previdência geral e pública

  1. Dreda disse:

    Os servidores públicos irão chiar, mas não há porque eles terem privilégio até no regime de previdência. Eles já têm a estabilidade, e em média ganham salários mais altos que as funções equivalentes na iniciativa privada. Não existe almoço grátis, quando o governo subsidia a previdência do servidor público, está fazendo isso com o dinheiro do trabalhador da iniciativa privada.

  2. nina disse:

    Este senador ai colocou “outdoor” na cidade td, foi bem votado e nunca apareceu aq. Qro v nas próximas eleições se o povo vai fazer a msm coisa…

  3. doralice disse:

    Dreda, sinto muito, mas o servidor público não tem regalia bancada pela iniciativa privada não. O servidor contribui para a previdência, os benefícios de auxílio alimentação e transporte não são integrais, isso é descontado no salário como qualquer outro trabalhador, o servidor público mesmo após sua estabilidade se qualifica, faz cursos, reciclagem para melhor servir ao público. Se você é daquele tipo de pessoa que acha que o servidor público é um irresponsável não conhece a verdadeira rotina de um servidor; a rotina de quem leva a sério seu trabalho e seu profissionalismo. Sou contra isso, pois nós assim como os trabalhadores da iniciativa provada pagam a previdência religiosamente, já que é descontado dos nossos salários e estas pessoas na gestão da previdência, estes políticos quebram a previdência, metem a mão em nosso dinheiro, usam nosso dinheiro e depois querem transferir para nós a bomba chiando… Sou contra, pois o dinheiro a previdência é nosso, é meu que sou trabalhadora, é seu que também deve ser um trabalhador.

  4. maria das graças disse:

    Esta lei é pra f… com o servidor. Quem está defendendo se prepare, pois estes nobres senadores e deputados federais vão f… com os empregados do regime geral também. Só achei uma coisa curiosa: por que todos os servidores terão que contribuir para o fundo menos os militares (militar sim tem privilégio). Sebador Armando compre briga com os militares!!

  5. Atento ao tema disse:

    sabe, funcionário público não tem FGTS, não tem multa rescisória, paga mais à Previdência, pois sua contribuição incide sobre a sua renda bruta. a verdade é que ser funcionário público já não é tão bom assim. Para o colega que falou sobre a estabilidade: primeiro, a estabilidade é relativa e não absoluta. segundo, os salários são mais altos para o padrão de Petrolina, não para o resto do país. e a busca pelo serviço público também ocorre por dificuldade em se conseguir um emprego sem o famoso Quem Indique (vulgo, QI).

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