Aprovado na Alepe projeto que obriga preso a pagar por uso da tornozeleira eletrônica

por Carlos Britto // 04 de setembro de 2020 às 16:39

Foto: Ilustrativa

Deputados da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovaram, nesta quinta-feira (3), Projeto de Lei que obriga presos do Sistema Prisional do Estado a pagar pelo uso da tornozeleira eletrônica. A iniciativa prevê ressarcimento ao Poder Público pelo tempo de uso do equipamento.

A proposta foi aprovada em segunda discussão entre os parlamentares. O texto é resultado de um substitutivo da Comissão de Administração Pública aos Projetos de Lei (PLs) nº 394/2019 e nº 439/2019, apresentados, respectivamente, pelos deputados Gustavo Gouveia (DEM) e Delegado Erick Lessa (PP).

A matéria recebeu votos contrários dos deputados Aluísio Lessa (PSB), João Paulo (PCdoB), José Queiroz (PDT), Juntas (PSOL) e Teresa Leitão (PT). Agora, o projeto segue para sanção do governador Paulo Câmara. Atualmente, Pernambuco tem 34 mil presos no Sistema Prisional.

O valor do ressarcimento pelo uso da tornozeleira poderá ser descontado da remuneração paga pelo trabalho do apenado. Segundo o texto, a quantia cobrada será repassada ao Fundo Penitenciário de Pernambuco (Funpepe). Os presos provisórios, caso tenham absolvição concedida pela Justiça, terão o recurso desembolsado devolvido pelo Estado após o fim do processo. (Fonte: Folha de Pernambuco)

Aprovado na Alepe projeto que obriga preso a pagar por uso da tornozeleira eletrônica

  1. Popo disse:

    Esses bandidos tem que pagar sim pelo equipamento..eles terminam estraviando o equipamento… Prejuizo pra o Estado.

  2. João Alexandre disse:

    Não só isso….mas deveria trabalhar, quando encarcerado, pra pagar sua comida, vestimenta, e tudo o mais. O que sobrasse, iria pra família. Mas o que acontece hoje, é que o cidadão de bem custeia tudo desses vagabundos, e termina sendo vítima, posteriormente, do mesmo bandido o qual sustentou. Só no Brasil mesmo. E ainda tem uns safados que se dizem defensores dos direitos humanos, que protegem esses bandidos, esquecendo de, sequer, se importar como está a família da vítima.

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