Em assembleia na noite de ontem (15), militantes do Movimento Sem Terra (MST) decidiram desocupar a sede da 6ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), em Juazeiro (BA). Eles estavam acampados no local desde a última segunda-feira (13).
A decisão foi tomada com base em entendimentos estabelecidos em reunião entre a interina da 6ª Superintendência Regional (SR), Andrea Arraes, o vereador Tiano Felix (PT) e o articulador político do MST/Regional Norte, Jovanildo de Jesus, em que a ata de audiência pública realizada na terça-feira (14) na Casa Aprígio Duarte Filho foi encaminhada para a Presidência da Codevasf, em Brasília, após a confirmação de um audiência entre o MST e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Leonardo Góes, marcada para esta quinta-feira (16), em Salvador (BA).
De acordo com o MST, a ocupação da Codevasf teve resultados positivos. A audiência requerida por Tiano Felix contou com a participação de vereadores de Juazeiro e de Curaçá (BA) e elaborou um documento final que relata a situação de descaso do poder público com assentamentos e acampamentos, ligados ao MST, mas também do Projeto Pedra Branca, no Sistema Itaparica, nos municípios de Curaçá e Abaré.
Nova ameaça
Tanto o MST quanto os trabalhadores do Projeto Pedra Branca, no Sistema Itaparica, levantaram acampamento e irão aguardar o prosseguimento da pauta. Se não houver quaisquer avanços, eles poderão retomar as ocupações por tempo indeterminado. (foto/divulgação)
Em13 anos do governo dos corruPTos, a situação do MST só piorou. O movimento popular se tornou cabide de emprego, negócio para agiotas e patrocinadores/atravessadores. Só melhorou a condição financeira dos dirigentes do movimento.