Após chuvas acima da média, equipes da Prefeitura de Petrolina analisam principais demandas da zona rural

por Carlos Britto // 30 de março de 2020 às 09:32

Foto: Ascom PMP/SEGOA divulgação

Se as chuvas da última semana renovaram a esperança das famílias do sequeiro de Petrolina, mexeram também com o planejamento da prefeitura. Com um índice pluviométrico de 100 mm, média maior do que o esperada para o Sertão do São Francisco, equipes da Secretaria de Governo de Agricultura (SEGOA) foram a campo neste domingo (29) para vistoriar os principais pontos de povoados mais afetados pelos temporais para fazer o levantamento das demandas que serão executadas.

As vistorias estão acontecendo em localidades como Lajedo, Comprida, Poço do Canto, Gavião, na estrada que dá acesso a Areais, Sítio Serra e Nova Vida e a estrada de Roseiras no distrito de Izacolândia, para verificar a situação das estradas vicinais de maior fluxo que em 2019 e neste início de ano já haviam recebido frentes de trabalho que executaram serviços de patrolamento e Operação Tapa-buracos.

A pasta também acompanha outras demandas apontadas pelas comunidades, a exemplo de trechos completamente interditados devido ao grande volume de água, deixando algumas comunidades ilhadas. A Defesa Civil também está atenta realizando análises de risco para indicar as medidas a serem implementadas para garantir segurança à população.

Orientação

A prefeitura orienta ainda que as pessoas evitem transitar com carroças e demais meios de transporte em trechos de estradas vicinais demasiadamente alagados, pois não é possível realizar a drenagem de imediato visto que nem mesmo equipamentos de grande porte conseguem se locomover sem risco de atolamento. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), ainda há alerta de chuvas de intensidade fraca a moderada para a próxima semana nas regiões do Agreste e Sertão do Estado.

Após chuvas acima da média, equipes da Prefeitura de Petrolina analisam principais demandas da zona rural

  1. otavio disse:

    Que bom, muita água, mas pouco aproveitada. Vamos fazer vária barragens galgáveis/ subterrâneas nesses riachos, para que o povo do sequeiro tenha água por tempo mais prolongado e não depender de carros-pipas? Onde houver uma barragem Galgavel/subterrânea + Poços Amazonas em seus Bojos + Pequenos Bombeamentos, as famílias em seu entorno, poderão plantar de pequenas irrigações, inclusive com culturas perenes, além de as vazantes poderem ser aproveitadas, e, o resultado será simplesmente esse, água para o consumo humano e animal por um período bem maior, independência dos governos, pois o matuto lá do mato só precisa disso, não precisa nem de financiamento, basta ter água que ele produz, ele se contenta com pouco, tendo mandioca, feijão, milho, cana-de-açúcar, batata doce, e o leite de uma vaquinha lá no quintal ele tá satisfeito, vai ver que ele ainda poderá ter alguma coisa para vender, alfinin, rapadura, mel de engenho, etc.etc. isso é verdade, vamos acreditar nisso, os grandes Projetos de Irrigação não chegam para todos, principalmente para quem é realmente agricultor na acepção exata da palavra.

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