Alcântara propõe combate à Síndrome Alcoólica Fetal

por Carlos Britto // 07 de julho de 2010 às 22:34

Pedro AlcântaraCom o objetivo de levar às gestantes informações sobre o perigo que o álcool traz ao bebê durante a gestação, o deputado Pedro Alcântara (PR) apresentou na Assembleia Legislativa projeto de lei que institui uma campanha de prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) no estado da Bahia.

O parlamentar explicou que a ingestão de bebida alcoólica durante a gestação é muito prejudicial à mãe. No entanto, pouco se fala do tamanho dos problemas que o álcool pode trazer ao feto.

Atualmente, o Brasil é um dos maiores consumidores de bebidas alcoólicas do mundo e, segundo alguns autores, o álcool seria uma das principais causas de déficit neurocognitivo nas crianças em idade escolar, caracterizado pelo déficit de atenção e distúrbio de conduta, como a ansiedade e resistência a absorver regras sociais.

Com base no projeto de lei, fica instituída, na Bahia, a Campanha de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal durante a gravidez. Será usado material gráfico e propaganda na mídia televisiva e escrita. E as despesas decorrentes dessa lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. O projeto prevê que a lei dele decorrente entrará em vigor na data da publicação.

Foto: Assessoria Parlamentar

Alcântara propõe combate à Síndrome Alcoólica Fetal

  1. Nanuca disse:

    Concordo com a campanha, recomendando para todo o período da gestação e da amamentação. Para que ela funcione deve mirar três focos e ser complementada com medidas mais fortes:
    1- para o público de mâes que não bebem alcool sob nenhuma circunstancia. Estas devem ser citadas como referencial para as outras
    2-Mães que eventualmente bebem, somente quando num aniversário , casamento ou qualquer evento social. A conscientização exige vigilância e ela não terá nenhuma dificuldade em se abster porque não é viciada;
    3- mães viciadas em alcool, devem ser esclarecidas, orientadas, mas exigem algum tipo de controle e acompanhamento por parte da saúde pública. Afinal a mãe viciada é uma dependente e o vício fala mais alto no livre arbítrio da pessoa.

  2. Nanuca disse:

    Por favor Dr. Dê um esclarecimento: Se no momento da relação sexual o homem e a mulher estiverem alcoolizados, o espermatozoide e o óvulo também estão alegrezinhos pelo alcool? Não estará aí a explicação de filhos alcóolatras, somente porque os pais beberam socialmente, mas um pouquinho demais? Ou pelo menos fatos deste tipo não estará potencializando o fator genético de quem já está numa linha de ancestrais viciados? Se isto é verdade, como ficará a humanidade no futuro, incluindo-se aí as outras drogas?
    Taí um tema interessante!..

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