Ainda sem solução: Delegado pede paciência e diz que assassinato da menina Beatriz é de “alta complexidade”

por Carlos Britto // 23 de dezembro de 2015 às 12:40

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O caso da menina Beatriz Angélica Mota – assassinada brutalmente no último dia 10 no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora – segue sem solução. A informação foi repassada pelo novo delegado responsável pelas investigações, Marceone Ferreira, durante coletiva de imprensa na manhã de hoje (23).

Apesar de toda a repercussão e buscas por respostas, o delegado afirmou que o caso é de alta complexidade devido, principalmente,  à ausência de provas testemunhais.

“Iremos continuar as investigações, dar todo o suporte para que a gente possa dar resposta ao caso, mas é um caso de alta complexidade, porque se fosse fácil já estaria resolvido. Fica difícil porque não temos provas testemunhais”, esclareceu.

Ainda segundo o delegado, o material presente na arma do crime já foi colhido, mas a Polícia Civil prefere manter os resultados sob sigilo para não atrapalhar as investigações.

Tudo o que havia na arma do crime foi colhido e isto está sob sigilo. As investigações já estão bem adiantadas, mais de 50 pessoas já foram ouvidas, inúmeras perícias já foram realizadas e outras novas serão realizadas. Estamos afunilando as linhas de investigação, vou pedir paciência à comunidade porque é um caso complicado”, explicou o delegado.

Troca de delegados

Desde o dia do crime, as investigações vinham ocorrendo sob a responsabilidade da delegada Sara Machado, mas uma portaria expedida na última segunda-feira (21) designou o delegado seccional de Petrolina para assumir o caso.

Segundo Marceone, a mudança ocorreu devido ao fato da delegada Sara Machado estar “assoberbada” com outras investigações. O delegado diz ainda que a delegada vinha conduzindo bem as investigações, contudo o caso pedia um esforço maior.

Doutora Sara vinha conduzindo perfeitamente as investigações, isso é importante que se diga. Ela [Sara] vinha fazendo um trabalho excepcional, no entanto, o caso é muito difícil. Doutora Sara estava assoberbada com outros trabalhos, muitos deles acabaram ficando de lado por conta da investigação do caso de Beatriz e a chefia viu isso e percebeu a necessidade de especificar um delegado excepcionalmente para o caso de Beatriz. Quero deixar claro que não teve nenhum problema com relação à condução da investigação”, finalizou Marceone.

Ainda sem solução: Delegado pede paciência e diz que assassinato da menina Beatriz é de “alta complexidade”

  1. Valmir Catende disse:

    Deixa ver se entendi… Uma pessoa entra num local onde há centenas de pessoas, comete um crime ali na mesma hora, sai igual a um fantasma sem que nenhuma câmera do local o tenha filmado, tudo perfeitinho, e ainda com pouco tempo para apagar vestígios do crime.
    Deve ser complexo mesmo quando não se tem estrutura ou preparação para resolver uma coisa dessas.

  2. 99% disse:

    Infelizmente, não acredito em nada do que foi dito pelo Delegado, principalmente no que toca a sua declaração sobre a Delegada substituída.

  3. José Eudes disse:

    Gente, paciência! Esperar, mais quanto tempo? Não existe crime perfeito. Existe investigação mal conduzida. Até quando? Se fosse nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, a coisa andava. Trocar de delegado, resolve o problema? Claro que não. O assunto não pode ficar no esquecimento. Vamos cobrar atitude das autoridades.
    Isso é um absurdo. Esperamos que tenha um desfecho rápido. Vamos gente cobrar dos representantes que ficam se esganando a busca de poder, conchavos e vida boa. Cada um defende o seu e pronto. Políticos e autoridades, onde estão vocês? Se mostrem e não se amostrem.

  4. José Paulo disse:

    Pelo que estamos observando e o que o delegado falou é realmente muito complexo e estranho esse crime. Será porque tem alguém de muita influência da cidade de Petrolina ou de Juazeiro que praticou essa atrocidade e a policia esta com muito receio de divulgar?

  5. Nilza neto disse:

    Crime perfeito nao existe, uma hora tem que ter uma explicaçao para esse absurdo

  6. Naja disse:

    E os outros 133 homicídios já ocorridos em Petrolina em 2015? Sem contar os dos outros anos anteriores?

  7. Lecia disse:

    O interessante é o delegado dizer que a delegada vinha conduzindo muito bem as investigações, fazendo um trabalho excepcional, e ter sido afastada do caso, já que era assim, por que não afastá-la dos outros trabalhos?
    Será que a delegada num já havia elucidado o crime e autor é gente influente da sociedade do Vale do São Francisco? Será ainda, que foi incompetência da mesma?
    Muito estranho e muitas dúvidas pairam no ar!!!

  8. Luiz Carlos disse:

    Não é tão de alta complexidade assim, o individuo deixou marcas na parede, tem as mãos e
    roupas meladas pela vítima. Se tiver suspeito é só ir atrás da roupa que usava no dia do crime.
    Se ele sumiu com a roupa, ou encontrar, é só comprovar.

    Pior é se nem suspeito tiverem.

  9. janaira disse:

    Enquanto a policia arranja desculpas a sociedade fica acuada, com medo de mais um psicopata que esta solto nas ruas dessa cidade.

  10. kaka disse:

    O local do crime estava CHEIO de pistas do assassino e a polícia não tem nada a declarar? Só pode ser piada, foi ou não foi feita a autópsia no corpo da menina, essa história está muito mal contada!

    1. João José dos Santos disse:

      Muito mau contado essa investigação é pouco. Podem escrever: Gente muito influente escondem essa barbárie.
      Tomara quem não peguem um morador de pra Cristo ou aquela sainda “honrosa”: assino morte ao resistir prisão e caiu nas águas do São Francisco, tendo desaparecido.

      1. maria j disse:

        Se fosse um mendingo ou morador de rua seria mais fácil, haja visto que as cameras filmariam alguem “desleixado” entrando e/ou saindo no auxiliadora. Pela demora, nao acho que seja um morador de rua.

  11. Tanha Maria disse:

    Sera que aqii tem pelo menos estritira para eutopsia pq a meses atrás em reportagem mostrou as más condições de la do ml eu sonti tão pot essa criança quero ver esse desfecho cjegat ao fim.

  12. Suzana Oliveira disse:

    Gente é muita falta de competência, é por esse motivo que sai inúmeros comentários a respeito do caso

  13. Gilvani Granja Siqueira disse:

    A polícia já deve estar fazendo isso, mas deixo a dica aqui. Se o pai da menina é professor da Unidade, verifiquem se ele deu nota baixa, reprovou ou fez qualquer coisa a um filhinho de papai e terão a resposta.

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