Advogados pedem a privatização de cartórios em Juazeiro

por Carlos Britto // 21 de março de 2011 às 20:30

Com apenas dois cartórios públicos para autenticação de documentos e emissão de registros – com nove funcionários – Juazeiro possui demanda superior a 700 atendimentos por dia. A tabeliã de notas Emanuelle Perrota afirma que, para melhorar o funcionamento, seriam necessários mais três funcionários e a informatização do sistema, que é manual.

Até o ano passado, os dois cartórios funcionavam no Fórum Conselheiro Luiz Viana e, como havia pouco espaço para receber o número de pessoas, a direção do fórum resolveu transferir os dois cartórios que registravam maior fluxo para um prédio na orla fluvial da cidade. A mudança desafogou o fórum, mas não veio acompanhada de solução dos problemas.

A ausência de cartórios particulares ainda incomoda a população. Um manifesto foi entregue no ano passado à OAB, subseção de Juazeiro, pelo advogado Reginaldo da Silva Gomes, pedindo que a entidade pressionasse o Tribunal de Justiça a resolver a situação. “A Bahia é o único Estado que descumpre a Constituição. O Artigo 226 diz que esse tipode serviço deve ser privatizado”, disse Gomes. (com informações do A Tarde)

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