O cenário político da Bahia em 2026 apresenta desafios para o governador Jerônimo Rodrigues (PT), que enfrenta a liderança de ACM Neto (União Brasil) nas pesquisas de intenção de voto. Segundo levantamento Quaest divulgado em agosto, o ex-prefeito de Salvador aparece com 41%, enquanto o atual chefe do Executivo soma 34%.
Apesar da diferença nos números, Rodrigues minimizou o impacto das pesquisas e afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que seu grupo político é vitorioso nas urnas. Ele ressaltou a força do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como aliado e avaliou que o atual momento é mais favorável para Lula do que em 2022, atribuindo isso ao fortalecimento de sua base no Estado.
Questionado sobre uma possível reeleição, Rodrigues confirmou ser pré-candidato e negou articulações para outro nome no grupo. “Não tem nenhum outro nome posto no nosso grupo”, afirmou à Folha. O governador disse que sua prioridade é cumprir o mandato com foco nos resultados e que sua trajetória pessoal influencia suas decisões políticas.
Sobre a montagem da chapa para 2026, Rodrigues afirmou buscar consenso com aliados, como Jaques Wagner e Rui Costa, ambos do PT, que pretendem disputar o Senado. Ele salientou a necessidade de uma composição que fortaleça a bancada federal e estadual, sem prejudicar partidos da base: “A nossa aliança é de ganha-ganha”, explicou.


