O caso do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, ocorrido em dezembro de 2015 durante a formatura da irmã no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, voltou a repercutir fortemente nas redes sociais e na opinião pública após novas revelações feitas por Lucinha Mota, mãe da vítima. Em entrevista, Lucinha relembrou que, desde a recuperação das imagens das câmeras de segurança, ela e o pai de Beatriz, Sandro Romildo, sempre levantaram questionamentos sobre uma cena específica: o momento em que o assassino aparece aparentemente realizando uma ligação telefônica logo após o crime. Segundo ela, após anos de pedidos por uma análise técnica mais detalhada, a perícia confirmou que o autor do homicídio, de fato, estava falando com outra pessoa naquele instante.
Ainda segundo Lucinha, a polícia chegou a uma linha que estava ativa exatamente no período do crime. Ao ser localizada, a titular do número informou que seu celular havia sido roubado no mesmo dia do crime. Conforme o relato, ela estava em um ponto de ônibus quando um homem pediu o aparelho emprestado para fazer uma ligação e, ao recebê-lo, fugiu correndo com o telefone.
As investigações apontaram que o autor do crime utilizou esse celular roubado para falar com sua então namorada, com quem mantinha um relacionamento íntimo na época. Lucinha destacou que no primeiro depoimento prestado, essa mulher afirmou que o homem confessou a ela que havia tirado a vida da criança. Mesmo ciente do assassinato, a namorada não procurou a polícia nem colaborou com as investigações, mantendo silêncio e o relacionamento com o assassino por um período.


