A Prefeitura de Petrolina lançou, quarta-feira (8), uma série de ações a serem tomadas em casos de intoxicação por metanol. O documento, intitulado ‘Plano de Resposta Rápida: Diretrizes Operacionais e Estrutura de Governança Intersetorial para a Gestão do Risco de Intoxicação por Metanol em Bebidas Alcoólicas’, é coordenado pela Agência Municipal de Vigilância Sanitária (AMVS) e foi desenvolvido como estratégia de prevenção e resposta rápida diante do risco de circulação de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol – uma substância altamente tóxica e perigosa para o consumo humano.
As ações incluem a comunicação imediata e padronizada entre os órgãos em caso de suspeita; interdição preventiva e apreensão de bebidas suspeitas; rastreamento da origem dos produtos para identificar onde foram fabricados ou distribuídos; identificação de sinais de adulteração nas bebidas; definição de critérios técnicos e protocolos claros para facilitar o trabalho das equipes de fiscalização e saúde; e orientação sobre como a população pode ajudar a identificar e denunciar casos suspeitos.
Foram estabelecidas medidas integradas entre diferentes secretarias e órgãos municipais para agir de forma imediata diante de qualquer suspeita de bebida adulterada em Petrolina. Além da Vigilância Sanitária, o Plano conta com a atuação conjunta da Secretaria de Saúde, Programa Municipal de Defesa do Consumidor (Prodecon), Guarda Civil Municipal (GCM), Secretaria de Desenvolvimento Rural, Agência Municipal de Meio Ambiente e Secretaria de Comunicação.
Esse trabalho visa a garantir que, ao primeiro sinal de alerta, o município haja rapidamente para proteger a população. A finalidade da articulação intersetorial é antecipar os riscos e garantir que todos os setores hajam de forma coordenada
Metanol
O metanol é um tipo de álcool industrial, utilizado principalmente como solvente e combustível. Quando ingerido, mesmo em pequenas quantidades, pode causar cegueira, danos neurológicos, insuficiência renal, coma e, em último caso, a morte. Casos de intoxicação por metanol, geralmente provocados por bebidas adulteradas vendidas ilegalmente, já foram registrados em várias cidades do país, levantando o alerta para os órgãos de saúde.


