Justiça Eleitoral desconsidera pedidos de cassação de prefeito e vice de Belo Jardim

por Carlos Britto // 04 de setembro de 2025 às 08:00

Foto: divulgação

Por falta de provas robustas e inconsistência nos argumentos, a Justiça Eleitoral considerou improcedentes os três processos movidos pela oposição pedindo a cassação do prefeito de Belo Jardim (Agreste de Pernambuco), Gilvandro Estrela, e do vice-prefeito Zé Lopes. Em três sentenças distintas, proferidas terça-feira (2), o juiz da 45ª Zona Eleitoral, Douglas José da Silva, rejeitou todos os pedidos de cassação da chapa.

As provas apresentadas são frágeis e insuficientes. Não demonstram a gravidade necessária para configurar abuso de poder. A soberania popular deve ser respeitada”, afirmou o juiz Douglas José da Silva, ao proferir a sentença nos três processos.

A decisão foi vista na cidade como uma derrota para a oposição, que não aceita a vitória democrática e estrondosa de Gilvandro, com 72,69% dos votos válidos. O juiz destacou, na ação sobre contratações, que os atos estavam amparados por lei e em conformidade com pareceres do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). Em outro, que atacava programas sociais como o ‘Bolsa Atleta’ e o ‘Vivenciando Histórias’, a Justiça reconheceu que as iniciativas eram legais, de caráter educacional e cultural, sem desvio de finalidade ou uso eleitoreiro. Já a acusação de utilização de servidores e veículos públicos também não se sustentou. O juiz considerou que os documentos apresentados não comprovaram qualquer irregularidade.

Com 85% de aprovação da gestão e considerado em todas as pesquisas o prefeito mais bem avaliado da história de Belo Jardim, Gilvandro foi reeleito nas eleições de 2024 com mais de 33 mil votos (72% do eleitorado).

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