O vereador João Doutor (PODEMOS), de Araripina, no Sertão do Araripe, teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) na última sexta-feira (22), após decisão unânime de 7 votos, em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) por abuso de poder político e assédio moral eleitoral.
A medida coloca fim a um mandato marcado por polêmicas e reforça a fiscalização sobre condutas eleitorais na cidade.
Com a decisão, assume o cargo o primeiro suplente do partido, João Erlan, que afirmou estar tranquilo e agradeceu a Deus pela oportunidade de servir novamente à população de Araripina. Ele se comprometeu a dar continuidade ao trabalho legislativo de forma responsável e transparente.
A mudança no Legislativo Municipal demonstra que o processo democrático é fiscalizado e que ações judiciais eleitorais podem impactar diretamente a composição da Câmara, garantindo que a representação política reflita os princípios da legalidade e da ética.
Decisão firme
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) rejeitou, por unanimidade, recurso da coligação de oposição contra o prefeito de Pedra (Agreste), Júnior Vaz (PV), e o vice Tinan. A acusação era de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2024, mas o relator, desembargador Paulo Machado Cordeiro, destacou a falta de provas. A decisão confirma a sentença da 58ª Zona Eleitoral de Pedra, e mantém a legitimidade da chapa eleita.
Festa rural
O prefeito Sérgio Colin (PP) destacou os benefícios da tradicional Festa do Agricultor para Toritama, no Agreste, realizada na Vila São Benedito entre os dias 22 e 24 de agosto. Segundo ele, “foi emocionante ver a alegria do nosso povo participando de cada momento. Essa energia nos motiva a seguir trabalhando para que a cidade continue crescendo com ritmo”. O evento movimentou a economia local, fortaleceu o comércio, atraiu grande público para competições esportivas e shows e valorizou as tradições do homem e da mulher do campo.
Concurso anulado
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Afogados da Ingazeira (Sertão do Pajeú), recomendou ao prefeito de Iguaracy, Pedro Alves (PSDB), a anulação parcial do concurso público realizado em dezembro de 2024 pela prefeitura. A medida ocorre após a constatação de que 12 das 40 questões da prova, equivalentes a toda a parte de Língua Portuguesa, foram anuladas pela banca ADM&TEC por falha operacional, o que representa 30% do exame. O MPPE considera o vício “insanável” e determinou que o município apresente, em até 15 dias, um plano de ação com o cronograma de reaplicação das provas.
