O governo de Pernambuco autorizou a contratação temporária de 1.999 profissionais para a rede estadual de ensino. A decisão foi publicada em três decretos assinados pela governadora Raquel Lyra (PSDB) e por secretários da Casa Civil, Administração, Educação e pela Procuradoria-Geral do Estado.
Serão contratados 836 analistas de Psicologia Educacional, 1.027 professores da Educação Básica, 107 professores-intérpretes de Libras e 29 professores brailistas. Os contratos terão duração de até 12 meses, com possibilidade de prorrogação, conforme previsto nos decretos.
A contratação se baseia em uma “situação de excepcional interesse público”, segundo as notas técnicas anexadas aos documentos. Ainda não foram divulgados cronograma ou edital para as seleções.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) divulgou nota criticando a medida. A entidade defende que o governo deveria ter prorrogado o último concurso público e convocado os aprovados. Segundo o sindicato, as contratações temporárias retiram direitos e comprometem a continuidade do trabalho nas escolas, especialmente no caso dos psicólogos escolares.
Essa não é a primeira vez que o Estado opta por seleções simplificadas. Em abril, foi autorizada contratação temporária para o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).


