A visita do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ao município de Pesqueira, no Agreste pernambucano, foi mais do que um ato administrativo: foi um movimento calculado dentro de uma estratégia política que aponta para o Senado em 2026. Silvinho, como é conhecido no meio político, começa a botar o pé na estrada e ganhar as ruas, consolidando apoios e se aproximando de lideranças regionais com o claro objetivo de se viabilizar eleitoralmente.
No encontro com o prefeito Cacique Marcos Xukuru, o ministro não economizou nas palavras e nos gestos. Ao comparar o gestor pesqueirense ao presidente Lula — dizendo que, assim como o petista, Marcos foi injustiçado e voltou mais forte, legitimado pelas urnas —, Silvinho acenou diretamente à base lulista e progressista do Interior, ao mesmo tempo em que reforçou seu papel de articulador do governo federal em Pernambuco.
Um gesto que demonstra que sua pré-candidatura começa a ser construída a partir das pontes com o Interior — terreno decisivo em qualquer disputa majoritária no estado. Nos bastidores, aliados de Silvio avaliam que sua movimentação tem ritmo, discurso e interlocutores.
Ele tem usado sua posição no governo federal para abrir portas nos municípios e fortalecer sua imagem como um nome de diálogo, ação e presença. E, como já se sabe no xadrez da política pernambucana, quem quer disputar o Senado precisa começar cedo, circular e costurar. Se vai decolar ou não, é cedo para cravar. Mas uma coisa é certa: Silvinho já está em campo — e começou a jogar o jogo.
Otimista
Um dos principais nomes do União Brasil (UB) em Pernambuco, o deputado federal Fernando Filho fez uma projeção otimista em relação ao desempenho do partido nas Eleições 2026. Segundo o parlamentar, o fato de o União fazer parte atualmente da federação com o Progressistas (PP) em nada atrapalhará esse processo de articulação com vistas ao pleito. Pelo contrário. Fernando Filho acredita que a federação UB-PP é a que fará a maior bancada no ano que vem, tanto para a Câmara Federal quanto para a Assembleia Legislativa (Alepe). Na Câmara, a previsão é de eleger pelo menos oito federais, enquanto na Alepe a meta é de chegar a 15 parlamentares (dos 49 na Casa), ou um pouco mais.
O beijo e o capacete
O prefeito de Araripina (Sertão do Araripe), Evilásio Mateus (PDT) surfou na onda do comediante Tirulipa, convidado para apresentar os festejos juninos em seu município. Depois que Tirulipa tascou-lhe um beijo na boca em pleno palco, no dia seguinte subiu com um capacete para se livrar do beijoqueiro. A comunidade adorou as brincadeiras.



Rapaz fico admirado com esses títulos que esses caras colocam o pé na estrada e ganham as ruas,os cara só andam nos escritórios fazendo a malandragem para comprar o político dá hora e depois enganar os jumentos para votarem neles.