Em resposta às declarações de Lucinha Mota sobre uma imagem do suposto assassino de sua filha, Beatriz Angélica Mota, assassinada há 6 anos no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, conversando com mais três pessoas, que provavelmente trabalhavam na escola, a instituição emitiu uma nota, nessa terça-feira (28), em relação ao assunto.

Por meio de uma live em suas redes sociais, Lucinha tinha dito que “agora entendia o motivo da instituição ter se preocupado apenas com a sua imagem” e também fez duras críticas à condução do perito Diego Leonel, demitido na última semana, e afirmou categoricamente que não recebe apoio da escola.

Em resposta, o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora informou que as imagens divulgadas compõem o inquérito policial desde meados de 2017/2018 e estiveram acessíveis à mãe de Beatriz no respectivo período.

A nota diz que com relação às pessoas que aparecem nas imagens, elas não fazem parte da instituição, tendo sido todas identificadas e ouvidas pela Policia Civil de Pernambuco. “Ficou devidamente esclarecido, na investigação policial, que essas pessoas participavam de um evento na Concha Acústica, ao lado da Catedral, não possuindo nenhuma relação com a escola”, diz um trecho.

O Colégio afirmou que já se posicionou em outras oportunidades, e que não houve manipulação ou exclusão de imagens das câmeras por parte da instituição. “As gravações foram entregues de forma completa e em originais à autoridade policial, inclusive, devidamente documentadas no inquérito policial. Cabendo aqui esclarecer que foi o Colégio que financiou a recuperação das imagens a pedido da Polícia Civil de Pernambuco”.

Por fim, a direção afirmou que tem total interesse para que o crime seja brevemente elucidado, apurando-se a verdade real, e declarou que confia plenamente na Justiça e na Polícia Civil do Estado para a solução do caso.