Os comunitários do Bairro São Joaquim, zona norte de Petrolina, dizem não saber mais o que fazer para acabar com a infestação de muriçocas e outros mosquitos que, segundo eles, têm tirado a paz de todos.

“Tem muita muriçoca aqui. Quando dá 17h, quem tem raquete sai abanando e quem tem mosqueteiro, dorme debaixo do mosqueteiro, quem não tem vai ter que dormir sofrendo com as muriçocas. Às vezes a gente deixa de comprar bolacha pra dar de lanche aos nossos filhos, pra comprar baygon pra matar as muriçocas”, reclama uma moradora.

Os moradores ainda denunciaram sobre uma água escura e fedida quando precisam cavar em algum local da rua. Alguns dizem que isso acontece por causa de mangueiras que puxavam água para a Rua 19, antes da água encanada, e foram cortadas sem ser desativadas. Outros, que acontece por conta do saneamento.

Além disso, os comunitários também chamam atenção para a lagoa que existe no bairro e que, de acordo com eles, é um transtorno e um perigo, ajudando também na infestação de muriçocas. “Eu trabalho à noite e todos os dias tenho que passar por essa lagoa. É muito arriscado porque tem mato, é fechado, é escuro. Dizem que existe um projeto pra tirar essa lagoa, mas esse projeto nunca saiu do papel, já encontraram até mortos dentro dela”, explicou. Responsável pelo serviço em Petrolina, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) já ressaltou anteriormente que não é de sua responsabilidade a bacia do Dom Avelar, na qual o São Joaquim está inserido.