Começando o ano com uma realidade bem diferente da de 2018, o reservatório de Sobradinho, no Norte da Bahia, deixa a região em uma situação mais confortável. Hoje, o nível é de 40% de sua capacidade total de armazenamento, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Essa mudança no cenário não é a única novidade que é possível notar em um dos maiores lagos artificiais do mundo: é na sua superfície que está instalada a Planta Solar Fotovoltaica criada a partir do Projeto de Pesquisa & Desenvolvimento para implantação do Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp).
A usina flutuante consiste na implantação de diversos sistemas e componentes que além de subsidiar pesquisas do potencial energético da região visa também agregar energia às atuais fontes de geração. O projeto, no âmbito do P&D+I (Pesquisa e Desenvolvimento mais Inovação), objetiva resultados mediante estudos técnicos, simulações e análises operacionais. Segundo o diretor de Operação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique de Araújo Franklin Neto, no projeto para o Lago de Sobradinho estão previstas uma planta de 1MWp (Megawatt-pico) e, na sequência, uma planta de 4MWp, com investimento total da ordem de R$ 56 milhões. O recurso é oriundo da carteira Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de P&D+I da Chesf, empresa responsável pela instalação, fiscalização e operação.
Na fase de medições, etapas de 1MWp e 4MWp, estão contemplados os campos de avaliação respectivos ao Meio Ambiente; Irradiação Solar; Produção de Energia; Estudos Comparativos; Operação e Manutenção; Perdas Elétricas; entre outros. Na primeira etapa do projeto a capacidade de geração anual da usina flutuante 1MWp é da ordem de 1.752.000kWh (Quilowatt-hora), equivalente ao consumo anual de 1.460 residências, com consumo anual de energia de 1.200kWh. Já a usina flutuante de 4MWp tem a capacidade de geração de 7.008.000kWh (equivalente ao consumo de 5.840 residências, também com consumo anual de energia de 1.200kWh). Ao final do projeto a capacidade de geração anual pretendida é da ordem de 8.760.000kWh.
Sistema
O sistema tem as placas (painéis fotovoltaicos) instaladas sobre flutuadores semi-submersos e é composto por ancoragem, por meio de portas de concreto, cabos e boias, flutuadores primários (para fixação dos painéis fotovoltaicos), flutuadores secundários (para circulação), caixas de conexão, cabos de força e controle, eletrocentro, rede de média tensão e interligação. Ainda de acordo com o diretor de Operações, a escolha da região do Lago de Sobradinho para sediar o projeto considerou as condições climáticas. “A escolha se deu após análises das condições de instalação da usina flutuante, dados meteorológicos, conexão, escoamento da energia gerada e proximidade com outros projetos e centro de pesquisa”, explicou.
Os resultados do projeto serão divulgados e têm a função de, entre outros aspectos, contribuir com estudos científicos e projetos em desenvolvimento para geração de energia por fonte solar. O estudo também irá avaliar os impactos ambientais desses equipamentos.
“Assim como a bacia do São Francisco, estamos em uma região privilegiada por sua capacidade de geração de riquezas, seja pela sua produção, seja pelos nossos recursos. Recursos esses que devem ser protegidos, e esse é o papel do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), que vem acompanhando sempre de perto novas iniciativas que podem contribuir com a sua preservação, como o estudo que vem sendo desenvolvido através da geração de energia solar”, afirmou o coordenador da Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco, Julianeli Lima. Com informações do CBHSF.
Muito interessante!!
Agora, um FC de apenas 20%, dificilmente trará um retorno econômico ao Peojeto antes do 12º ano, e assim mesmo para uma TIR perto de 7%. Isso se o tempo previsto para a VALUATION for de 25 anos.
Seria interessante vocês conhecerem uma Tecnologia, desenvolvida na UFES/Vitória/ES, que combinando geração Eólica com Solar, transforma esses números, piara o mesmo valor a ser investido em;
• TIR = 17,00%
• Payback = 7 anos
• FC = 52%
Essa nova Tecnologia, por decisão dos detentores da Patente, está sendo vendida para os Estados Unidis, principalmente devido à dificuldade do Governo Federal ser rápido em mostrar interesse.
Prezados: já temos tecnologia muito mais eficiente , de instalação muito mais simples,, com durabilidade do equipamento e taxas de retorno em torno de 3 anos .
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