O vereador da bancada de oposição na Casa Plínio Amorim, Professor Gilmar Santos (PT), pode até pesar a mão em algumas críticas que faz ao Legislativo de Petrolina, mas ninguém pode dizer que suas cobranças não sejam pertinentes.

No embate acalorado durante a sessão plenária de ontem (4) com o governista Ronaldo Cancão (PTB), Professor Gilmar – que, inclusive, não se dirigiu a Cancão – disse já ter cobrado da presidência, sem êxito, informações sobre o valor de R$ 1,3 milhão em despesas administrativas da Casa.

Enquanto legislador, o petista já havia cobrado anteriormente transparência com os recursos do contribuinte petrolinense, e voltou a ressaltar que a atual gestão da Câmara Municipal deixa a desejar nesse item. Sobre a reforma administrativa, Gilmar foi categórico. “A barganha é grande e reconheço o esforço da comissão, mas fomos censurados. Diminuíram os cargos, mas a folha aumentou”, declarou o vereador, que questionou ainda se esses cargos teriam qualificação técnica ou se seriam indicações políticas.

Pela reforma, aprovada ontem por 19 votos a quatro, foram extintos 221 cargos e criados 119 (alguns desses já existiam, mudando apenas a nomenclatura).