Homens do 10º Batalhão de Polícia Militar de Pernambuco (10º BPM), numa operação conjunta com policiais civis de Palmares (PE), prenderam alguns candidatos que tentavam fraudar o concurso para agente penitenciário do município.
Com os acusados os policiais apreenderam celulares com sistema Bluetooth ativado, que passava informações sobre o resultado da prova a um transmissor preso com esparadrapo em seus corpos. Esse transmissor reenviava os sinais a um ponto colocado no ouvido dos fraudadores, que tomavam conhecimento do gabarito.
Prisão para esse tipo de gente é pouco. Quem tenta burlar a boa fé de pessoas que se dedicam aos estudos por intermináveis horas, acreditando que a aprovação em um concurso público é o melhor caminho para ter estabilidade no emprego, tem de ser punido exemplarmente. Se para entrar na vida pública há pessoas que utilizam meios torpes como esses, certamente se tivessem entrado fariam muito pior.


