Preocupada com o possível aumento da inadimplência por conta da greve dos bancários, que completa nesta terça-feira (27) seu 22º dia, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Petrolina faz um apelo às agências bancárias para que mantenham os serviços mínimos essenciais, conforme o que determina a Lei de Greve.
Confiram:
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Petrolina vem, através desta, tornar pública a preocupação com o prolongamento da greve dos bancários, que caminha para ser uma das mais extensas da história do sistema financeiro, e solicitar aos bancos que mantenham os serviços mínimos essenciais conforme estabelece a lei de greve, que define a compensação bancária como serviço essencial (depósitos bancários, pagamentos de boletos, saques, compensação de cheques) para que, os comerciantes, consumidores e a população em geral, não sejam prejudicados com a paralisação da categoria.
A CDL reconhece o valor da greve como direito de todos e como instrumento histórico de luta por melhores condições de trabalho. Porém, em nome da categoria lojista, faz-se necessário um apelo para que os serviços mínimos previstos em lei sejam respeitados, pois tal situação prejudica os empresários que, impossibilitados pela paralisação, não conseguem honrar seus compromissos financeiros, e prejudica também o consumidor, que encontra dificuldade e limitação para sacar ou depositar quantias. Com isso, a economia para e a inadimplência aumenta. E mesmo sabendo que embora boa parte dos serviços oferecidos pelos bancos possa ser feita nos caixas eletrônicos ou loterias, algumas operações necessitam de atendimento personalizado.
A CDL Petrolina espera com urgência que as negociações entre os bancos sejam retomadas e as partes em questão entrem em acordo o mais rápido possível, a fim de minimizar mais prejuízos para o comércio e população.
Atenciosamente,
CDL Petrolina.
O apelo deve ser dirigido aos sindicatos bancários. A greve é deles, não dos bancos. Quanto é o salario de um bancário?
Depende da função e se é funcionário público ou privado.