
O vereador Ronaldo Cancão (PTB) prometeu retomar com força a polêmica acerca do abate de bovinos e caprinos, oriundos de Petrolina, realizado pela Empresa GMJ Distribuidora de Carnes Eirelli ME, localizada em Juazeiro (BA). Ao Blog, Cancão informou que acionará a justiça da Bahia contra a decisão da Comarca daquele município, que autorizou o frigorífico a utilizar o CNPJ da antiga empresa, Abatal (que encerrou suas atividades em Juazeiro), para realizar o abate e a comercialização dos animais.
O comércio interestadual de carnes só pode ser feito se o estabelecimento estiver cadastrado junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) ou ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi) – o qual faz parte, por sua vez, do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (Suasa). Essa é a garantia de que a população esteja consumindo um produto saudável e de boa qualidade. Mas através do gabinete do deputado federal Adalberto Cavalcanti, que pediu informações ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o vereador ficou sabendo que a GMJ não possui o SIF.
Cancão, que desde o anúncio do fechamento do Matadouro pela Prefeitura de Petrolina, em fevereiro deste ano, vem promovendo uma cruzada pela reabertura do equipamento, revoltou-se contra a decisão da Comarca de Juazeiro, a qual contrariou a Agência de Desenvolvimento Agropecuário da Bahia (Adab) em prol da Abatal – cuja sede fica em Salvador – autorizando a GMJ a estar habilitada junto ao Sisbi.
“Vou às últimas consequências. Se a empresa não está no Sisbi, é porque não atende à legislação”, criticou o vereador. Depois disso, segundo ele, o próximo passo é continuar a luta dos marchantes pela reabertura e reforma do matadouro, embora na cabeça do prefeito Julio Lossio (PMDB) esse assunto já seja considerado uma página virada.




agora que ir contra a justiça , vai catar coquinho