O ex-administrador do Matadouro de Petrolina, Edilson Coelho, se disse tranquilo quanto às suspeitas levantadas ontem (26) pelo vereador oposicionista Ronaldo Cancão, durante o programa ‘Manhã no Vale’, da Rádio Jornal, de que teria acumulado funções na gestão do prefeito Julio Lossio. A prática, segundo lei federal, é vedada a cargos comissionados.

Edilson admitiu ter assumido o matadouro em março de 2013, mas deixou claro que saiu em dezembro do mesmo ano, e não em janeiro de 2014 – como afirmou Cancão. “Não recebia do governo duas portarias, recebia apenas a do matadouro público”, declarou.

Sobre o comentário de Cancão, de que vai solicitar a portaria de cargo comissionado de Edilson na atual gestão municipal, Edilson deixou o vereador à vontade para tomar qualquer posicionamento. “Se ele (Cancão) quiser, ainda levo as portarias para ele pessoalmente”, completou.

Edilson também rechaçou categoricamente a informação de que tomava dinheiro emprestado a marchantes, como disse Cancão. “Nunca pedi dinheiro emprestado a marchante, quero deixar isso bem claro à população”, afirmou. O ex-administrador assegurou ainda ter deixado o matadouro com todas as contas saneadas. “Paguei os funcionários em dia, saí de lá sem dever um centavo a ninguém, inclusive pagando férias e décimo, coisa que hoje eles não fazem. Sou um cara digno da minha competência e da minha honestidade. E quem tiver alguma coisa para me falar, me procure ou intervenha junto à qualquer órgão da justiça, que estarei pronto a responder. Agora, arque com as consequências”, concluiu.