Artigo do leitor: A violência cotidiana e a insegurança de todos nós

por Carlos Britto // 03 de junho de 2015 às 08:57

(Foto: Reprodução)

disparando-el-revolver[1]Revoltado com a violência que campeia no país, o leitor do Blog, Rogério Espíndula, faz este desabafo pertinente.

Confiram:

Diariamente eu leio inúmeros sites, blogs, jornais e revistas on line porque sempre gostei de acompanhar o que acontece no Brasil e no mundo através das notícias. Leio sempre de tudo um pouco (política – esporte – saúde medicinal – culinária – cinema -música – moda – fofocas televisivas) e, dentre dessas minhas leituras, pude constatar um aumento absurdo na violência do dia a dia em todo país. Quando leio as páginas policiais, está virando uma calamidade nacional, e o pior é que as Autoridades Policiais e Judiciais não estão tomando nenhuma providência.

Agora mesmo, nesse exato momento, está acontecendo mais um assalto com uso de faca, está acontecendo um crime passional (marido ou namorado matando ex ou atual companheira). Com certeza nesse exato momento também está acontecendo um crime de estupro contra as mulheres ou contra alguma criança/adolescente; e o pior de todos crimes, pois nesse exato momento o tráfico faz mais vítimas, ora porque não pagou o que deve ou aliciando mais um para o vício, não deixando de mencionar os roubos, os assaltos e as explosões de caixas eletrônicos.

Mas vejo também que a cambada de políticos (isso mesmo, cambada!) só está pensando nas propinas que foram feitas/pagas e eles não receberam ou deixaram de receber já por longo período fora do poder. Fica aqui uma pergunta que não me sai do pensamento: Até quando iremos suportar tudo isso?  

Será que teremos que retornar ao passado muito longínquo, onde a população usava uma arma no coldre para se defender? Ou teremos que viver mais e mais presos dentro das nossas residências com receio de sermos assaltados, violentados, mortos por uma bala perdida ou por esse trânsito caótico e sem educação, onde motoristas que bebem e dirigirem não são punidos pelas nossas leis sempre ocultas?

Com certeza precisamos dar uma basta nisso tudo, mas novamente me vem outra pergunta: como, se não temos onde e a quem recorrer?

Rogério Espíndula/Leitor 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários