Em nota enviada a este Blog, a Secretaria Municipal de Cidadania esclareceu as críticas feitas pelo líder comunitário e representante da Central Única de Bairros de Petrolina (Cubape), Pedro Caldas, acerca do que tachou de “abandono” a obra da cozinha comunitária, na Cohab Massangano, zona oeste da cidade. Entre outras justificativas, a assessoria do órgão informou que a cozinha se tornou inviável no local onde foi idealizada por gestões passadas.

Confiram:

O prédio onde deveria ser instalada a “Cozinha Comunitária”, obra iniciada e concluída em gestões anteriores, foi construído em uma área de alagado, sem que houvesse maiores informações das variáveis intempéries que o terreno sofre, principalmente em épocas chuvosas.

Não obstante a isso, as áreas onde ficam localizados os bairros chamados de COHABs, em Petrolina, são considerados de classe média, e as cozinhas comunitárias precisam ser instaladas em locais de fácil acesso e destinadas para públicos de classe C e D. Sendo assim, ficou constatado que o lugar escolhido não condizia com o público carente a que uma cozinha comunitária tem pretensão de servir.

O dinheiro do Convênio SIAFI nº 517031 de 2004, liberado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), no valor de R$ 411.303,50 (quatrocentos e onze mil, trezentos e três reais e cinquenta centavos), foi devolvido aos cofres do Ministério devido aos problemas que foram detectados logo após a construção. Feita a análise final, ficou constatado que no lugar não poderia ser instalado o equipamento.

Diante da situação, o prefeito Julio Lossio disponibilizou uma equipe para fazer um levantamento e traçar uma estratégia para ver qual a melhor forma de se utilizar o espaço público ali construído. Pois, por todos os motivos acima elencados, a cozinha comunitária ficou inviável. E um novo equipamento público será instalado no local.

Secretaria Municipal de Cidadania/Ascom