O impasse dos imóveis localizados na área do antigo aeroporto de Petrolina está perto do fim. Pelo menos foi o que anunciou hoje (15) o secretário da Cidade, Marcelo Cavalcanti, após cumprir uma série de reuniões neste início de ano com representantes da Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

Depois de uma reunião ocorrida no dia 6 de janeiro, em Brasília, com a secretária Nacional do Patrimônio da União, Cassandra Nunes e com o diretor Luciano Roda, Marcelo encontrou-se ontem (14) no Recife o com superintendente da SPU em Pernambuco, Antônio Pessoa, para tratar a respeito da agenda definitiva para assinatura do contrato de permuta das áreas.

Segundo ele, “a expectativa comum, a partir de agora é que nos próximos dias o prefeito Julio Lossio esteja sendo convidado para assinatura do contrato. Todavia, a Portaria Ministerial nº 475, de 18 de dezembro de 2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 22/12/2014, já autorizou a permuta das áreas com a União”, disse.

Ainda segundo o secretário, Lossio acredita que essa questão já pode ser dada como resolvida, já que vem sendo tratada prioritariamente pela importância das instituições envolvidas e a vontade política para tanto.

Entenda a história

O primeiro aeroporto de Petrolina ficava onde hoje é o Centro da cidade. A prefeitura, então, doou na época (em 1978) uma área três vezes maior para a União construir o atual aeroporto, em troca da antiga área. Entre 2001 e 2004 a Câmara Municipal de Vereadores aprovou um projeto enviado pelo então prefeito Fernando Bezerra Coelho, autorizando a doação de alguns lotes para igrejas, sindicatos – entre outras instituições e entidades.

Em 2012, o governo federal anulou a cessão para a prefeitura e, desde então, passou a cobrar a referida área das entidades instaladas (algumas há mais de dez anos). O caso ganhou repercussão na mídia local em setembro de 2014. Na antiga área do aeroporto hoje se concentram 54 imóveis, entre templos religiosos, sindicatos, instituições e empresas corporativas.