Não seria difícil imaginar o resultado do projeto de lei n° 020/2013, que veta a utilização de recursos públicos na contratação de artistas em Petrolina que executem canções depreciativas à imagem da mulher ou sobre qualquer outro tema que beire a vulgaridade.
O projeto, de autoria dos vereadores Maria Elena, Ronaldo Cancão e Elias Jardim, passou sem problemas na Casa Plínio Amorim, na sessão de ontem (10).
Sobre esse tema, oposicionistas e governistas ficaram do mesmo lado, sem divergências. A inciativa é similar à ‘Lei Antibaixaria’, aprovada recentemente na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).



Será que vamos nos livrar mesmo desses constrangimentos em praça pública? Otima iniciativa Maria Elena e Ronaldo Souza. Parabéns.
Não adianta, a população gosta de funk, de pagodão, não adianta querer proibir, pois essas pessoas também votam, foi do tempo que existia no Brasil um DITADOR de cultura.
So se for a cultura da baixaria..
Só criam e votam projetos que não acrescentam em nada para população. Tanta coisa mais importante para ser votada… Proibir a contratação pela Prefeitura não vai acabar com a baixaria, vem uma empresa e contrata!
Votar um tema como esse,é a maior mostra de que essa câmara não tem projetos definidos para o desenvolvimento de Petrolina.
Falar de projeto contra a baixaria acho legal, mas vale para as sessões da camara?
Certamente tal projeto não irá acabar com a baixaria musical, em particular, que impera ao nosso redor. Mas, se de fato os pseudoartistas e produtores que promovem esse tipo de ‘espetáculos’ deixarem de ser financiados por dinheiro público, já é um ganho muito grande. Acho que todos tem o direito de consumir o tipo de música que querem, mas que paguem do seu bolso por isso então.
O caminho verdadeiro para o aumento do nível sensível, poético e intelectual das produções musicais é o inverso: proporcionar educação boa nas escolas e centros culturais, para que o povo passe a desfrutar de conhecimento de melhor nível e sensibilidade, então, assim, não só as produções melhorarão, mas também o gosto do público. E não me refiro só à camada de baixa renda não, pois as escolas particulares, recheadas com as classes média e alta, estão repletas de jovens que ouvem as mais terríveis gritarias, barulhos e zumbidos nos sons dos seus automóveis.
Mas sabemos que os governantes – incompetentes, aculturados, imediatistas e visando somente quatro anos + quatro – não investem em ações que durariam muito mais tempo para se concretizarem, mas que teriam resultados muito mais consistentes.
(Nas campanhas dos últimos candidatos a prefeito de Petrolina o que não faltou foi lixo sonoro).
Completando, algumas pessoas ouvem o que chamam de “som”, e ainda obrigam os outros a ouvirem também e a qualquer hora.
Como disse, falta educação. E os piores são aqueles que tem bom poder aquisitivo.