Neste artigo enviado ao Blog, o professor Clésio Brasileiro – conhecedor como poucos da Língua Portuguesa – lamenta fato de não ter havido sequer um juiz do Trabalho aprovado em redação num recente concurso público realizado em Salvador (BA).
Confiram:
Recentemente, houve um concurso público para juiz do trabalho em Salvador (BA) e, por incrível que pareça, não houve sequer um aprovado.
Essa notícia foi divulgada pelo ‘Bom Dia Brasil’ desta sexta-feira, 06.09.13.
Observem, leitores deste Blog, essa situação escandalosa. É vergonhoso vários juízes serem reprovados em redação. Ela é exatamente o único instrumento linguístico capaz de mostrar o gabarito intelectual de quaisquer profissionais. Um erro de coerência, coesão, concisão, clareza e correção macula a imagem de qualquer cidadão e anula seu “status” social.
Clésio Brasileiro/Professor



Neste país, quem estuda não tem valor. O conhecimento de quem estudou acaba valendo menos que o “conhecimento” de quem não estudou, pois aqui vale mais quem tem mais conhecimento, ou seja, quem conhece o gerente…., o diretor……, o prefeito…….., o vereador…………, o deputado…………….etc.
Só para esclarecer, não foram juízes reprovados, mas, apenas candidatos.
A matéria em tela, merece ser melhor interpretada para não ocasionar equívocos.
mas tem muito juiz que fala errado e escreve errado…!
.curso primário mal feito, fim de curso de direito mal feito…!
criança mal educada, cresce adulto mal educado…!
. alguma dúvida?
acho que ficou bastante esclarecido, por isso sou professora!
Não foi prova de redação, foi prova de sentença (a 3ª fase do concurso). O professor está completamente equivocado, principalmente por atribuir a reprovação dos candidatos (repita-se: candidatos, não juízes) ao desconhecimento do português correto.
Com certeza a reprovação ocorreu em face de não se ter dado a solução jurídica adequada ao fato hipotético aventado na prova. Isso segundo a resposta entendida como adequada pela banca organizadora do concurso. Por sinal, a prova realmente esta muito difícil (está no site do CESPE, para quem quiser consultar).
Não diga que “é vergonhoso ver vários juízes reprovados em redação”. Não eram juízes, eram candidatos. Como também não se tratou de mera prova de redação…
Pois é. Isso que dá escrever artigo sobre algo que não conhece e, pior ainda, baseado apenas em uma matéria da rede esgoto de televisão.
O Clésio Brasileiro é tão “conhecedor da Língua Portuguesa como poucos”, que, pelo exposto nos comentários, nem consegue compreender bem a notícia divulgada pelo ‘Bom Dia Brasil’. Isso é dominar a Língua Portuguesa??? Certamente ele entende que dominar a Língua Portuguesa é conhecer todas as regras da norma padrão da Língua.
Que interpretação mal feita “professor”! Pior do que nao entender bem alguma coisa, no caso prova de concurso, é tentar aparecer falando bobagem. Meu caro, sinto informar que chegar numa prova de sentença dum concurso desse nivel não é pra qualquer um. Com certeza o que reprovou a maioria desses candidatos nao foi regras de português, mas sim o conteúdo jurídico exigido.
Os nossos juízes estão apenas ligando em quanto vão ganhar e não com a lei em si.
Se eles lessem mais, fariam melhores redações e julgariam melhor os réus.
Mas a maior preocupação de nossos magistrados é de quanto será o percentual do próximo aumento. Eles estão estudando mais a regra de três simples e a porcentagem.