As manifestações pelo Passe Livre chamaram atenção do técnico de transportes Onias Mendes, que enviou um artigo ao Blog no qual explica as tarifas praticadas no sistema de transporte público.
Acompanhem:
Desde o início do Movimento Passe Livre, nenhum técnico foi capaz de explicar sobre o funcionamento de uma planilha de custos e tarifação do sistema de transporte coletivo. Pois bem, aqui faço o seguinte histórico:
Considera-se tarifa como o rateio de Custo Total do Serviço, entre os usuários pagantes, por isso que quanto menor o número de passageiro por quilômetro, maior o custo da passagem. Aqui faço um exemplo fácil: custo total do quilômetro (R$ 5 – passageiro por quilômetro = R$ 1,666; Preço da Passagem = R$ 3 – passagem caríssima). Outro exemplo: custo total do quilômetro – R$ 5 dividido pelo passageiro por quilômetro – R$3 = preço da tarifa – R$ 1,70.
Os grandes responsáveis por elevar os custos operacionais são justamente as despesas com a folha de pagamento, que absorve cerca de 50% do preço do custo total de uma tarifa, ou seja, se a tarifa encontrada for R$ 1 real, R$ 0,50 centavos é para pagar folha de pessoal e seus encargos sociais. Não devemos esquecer, de quando uma empresa contrata um funcionário, além de pagar o salário que lhe é de direito, paga outro salário ao governo federal a título de encargos sociais. Significando um dos principais fatores que contribuem para o encarecimento do custo por quilômetro.
Em 2º lugar no ranking vem o combustível, responde por 15% ou mais do preço de uma passagem. É lá onde o governo embute alíquotas de toda sorte de siglas de impostos, tais como: ICMS, CIDE, PIS Cofins, Biodiesel etc.
Peças e acessórios 6%, rodagem (pneus/câmara de ar e protetor) 5%, lubrificantes 2%, despesas administrativas 4,6%, despesas gerais 3,5%, remuneração e depreciação 5%, e tributos que variam muito de cidade para cidade, porque em algumas, além da alíquota de ISS, entre 2% a 3%, cobram ainda uma taxa de gerenciamento de igual percentual.
Por mais inacreditável que seja, nos últimos 10 anos, no vale do São Francisco, ou seja, em Juazeiro e Petrolina, onde as características do sistema de transporte são parecidas e as prestadoras são quase as mesmas, as tarifas tiveram um realinhamento aquém do índice de correção do salário mínimo. O salário mínimo, que entrou em vigor através da norma legal, a Medida Provisória 35/2002, do Diário Oficial da União de 03/04/2003, tinha o valor de R$ 240, cujo poder de compra era de 200 tarifas ao preço de R$ 1,20 na época. Em 2013, 10 anos após, temos um salário mínimo de R$ 678 com um poder de compra referente a 271 tarifas ao preço de R$ 2,50.
O salário sofreu uma evolução de 182,5%, enquanto que a tarifa foi corrigida em 108,33% no mesmo espaço de tempo. Assim, o poder de compra do salário mínimo em relação às tarifas que foram autorizadas teve um incremento da ordem de 35,5% Os efeitos que deram causa e tal evolução ainda precisam ser melhor estudados, mas é público e notório o crescimento desses benefícios alcançado pela população. Em Petrolina pode significar ainda mais.
Vale ressaltar que nunca se utilizou o subsídio como instrumento para redução de tarifas na região. Nas grandes cidades, tipo São Paulo e Rio de Janeiro, o termo é bem usado. Ultimamente observamos os prefeitos dessas duas cidades alegarem que irão reduzir os preços das tarifas, mas será subsidiada, e subsidiar nada mais é do que complementá-la, ou dar uma remuneração adicional. Os prefeitos utilizaram a maior clareza ao transmitir a notícia para o público, que obrigar-se ao a fazê-lo, deixando de efetuar determinados investimentos para repassarem ao sistema de transporte coletivo.
O Sistema de Transporte Coletivo é importante para uma sociedade, é o sangue que corre nas veias, nas vias de uma cidade, assim como o segue que circula no corpo humano.
Onias Mendes de Lima – Graduado em Direito e Ciências Contábeis/Pós-Graduado em Controladoria/Pós Graduando em Gestão Pública Municipal/Técnico em Transportes capacitado pela ANTT – Capacitado através da EBTU e GEIPOT e EMTU/Recife em cálculo e revisão tarifária de Transportes Coletivos.



SE AS LINHAS FOSSEM PLANEJADAS DE FORMA A FAZER O MENOS TRAJETO EM MENOR ESPAÇO DE TEMPO OS CUSTOS CAIRIAM MUITO. POREM OS INTELIGENTES ACHARAM POR BEM COLOCAR OS PASSAGEIROS EM ESPECIAL DA ZONA OESTE PARA FAZER TURISMO URBANO COM UM TRAJETO ABSURDO ONDE SO SE ALONGOU O TEMPO DE VIAGEM E COM ISTO O CUSTO DE OPERAÇÃO.
-FATO QUE DOBRARAM O TRAJETO DE QUEM SAIA DA COHAB IV, V, VI ,SÃO GONÇALO JARDIM GUANABARA E RIO CORRENTE E SOMENTE O USUÁRIO ESTA PREJUDICA POIS O ESPERTO DO PREFEITO ALÉM DE NÃO TER CHEGADO OS ÔNIBUS NOVOS PROMETIDOS EM CAMPANHA AINDA SOBE O PREÇO DA PASSAGEM.
Grande Onias:
Pela tabela tudo uma maravilha, só pagamos pelos custos do transportes, porque se formos somarmos todos os percentuais a soma chega a quase 100% então significa que as empresas trabalham praticamente sem lucros, então podemos considerar que Joalina, Joafra, Nova Petrolina, etc, são entidades “filantrópicas” uma fantasia, se o setor de transporte não fosse a “galinha dos ovos” certamente os empresario não explorariam o setor. Queremos um transporte publico de qualidade.
Faltou ele dizer qual foi a inflação do período 2003\2013. Não se pode comparar o aumento da passagem com a do salário-mínimo, uma vez que, teoricamente, baseado na informação do próprio leitor, a folha de pagamento contribui com 50% do custo da passagem. Não tenho a mínima dúvida que a planilha de custo das empresas de ônibus são superestimadas para encher os bolsos dos donos, ou do dono, das empresas de transportes coletivos da região. O que precisa fazer é as empresas diminuírem suas estrondosas margem de lucro e o Estado de Pernambuco zerar os tributos incidentes sobres os custos do transporte, inclusive subsidiando a passagem como faz em Recife, pois não podemos ter “dois Pernambucos”!!!! Um da RMRecife, com a tarifa subsidiada por todos os pernambucanos, e o outro do resto do Estado, sem esse benefício. Se em Recife o Estado garante uma tarifa de R$ 1,50 do TIP até o Aeroporto, utilizando a integração metrô\ônibus, até pouco tempo, não sei o preço de hoje, NÓS DO SÃO FRANCISCO, DESSA “PROVÍNCIA DE PERNAMBUCO”, exigimos o mesmo tratamento.
Depois dessas explicações fiquei com pena dos donos das empresas de ônibus. Os coitados devem estar passando o maior “perrengue”!
Vamos nos mobilizar e recolher uma cotinha mensal, para que os tais empresários tenham dinheiro para colocar gasolina em seus humildes carros importados, e assim não precisem andar em seus “ônibus de caridade”.
#transportedequalidadeja
BOM, esta sua tese esta fora da realidade da cidade de PETROLINA, este quilometro de $5,00 reais esta super faturado, ONIAS MENDES, com este conhecimento todo voçê.
Isso é uma vergonha, infelizmente esse camarada esta totalmente enganado,pois falar que em Petrolina o KM é R$ 5,00,pelo amor de DEUS. Uma cidade totalmente plana, com as vias de coletivo 80% pavimentadas, o maior trajeto percorrido com ida e volta chega a 30km. Ou seja, o que esta faltando é uma melhor organização nos trajetos, novos ônibus, e pontos com conforto e segurança,isso sim ta faltando em Petrolina. E sobre os donos de empresas, falar que não ganhão dinheiro. Hum.kkkkkkkkkkkkkkk é brincadeira….Livrando a Joalina, que ainda compra alguns ônibus novos, a Viva Petrolina só tem bomba e carro velho. Ônibus velhos com 10 anos vindos de São Paulo e Recife….Falá sério.
A Passe em 2002 era 1,20 já era um absurdo de preço. Em Juazeiro do norte atualmente a passagem de ônibus urbano é 1,20. A linha que vai pra Crato custa 1,50 ou seja, pagamos a maior passagem do Nordeste. Se tivesse um preço justo teriam mais pessoas utilizando transporte coletivo.
Onias é o mesmo q trabalha na joalina?
`É ele mesmo.
Senhor Onias,
Vc é inteligente mas perto dele suas colocações ficam prejudicadas.
Minha gente, esse Onias não é aquele que era funcionário de Leãozinho aqui na garagem de Juazeiro!!! É ele sim. que foi também da Prefeitura com Misael.
Ele já passou pela JOALINA……EPTTC….PREFEITURA DE JUAZEIRO……….
(
Uma boa explicação do sistema e indica que a renda, salario, melhorou bem mais que a despesa de transporte. E isso é calculo, o que se pode fazer com ele ja é cosia de politicagem.
Faltou dizer dos 10% do P….!
SINCERAMENTE TENHO VERGONHA DE SER PETROLINENSSE, O POVO AQUI É TÃO VALENTE PRA UMAS COISAS E CADÊ A VALENTIA PARA IREM PROTESTAR, PRA IREM SE UNIR AOS MANIFESTANTES EM PROL DE UMA PETROLINA MELHOR. FICAM ASSISTINDO DE MÃOS ATADAS UM FORASTEIRO QUE NEM JULIO LÓSSIO, VENDER TODO O NOSSO PATRIMÔNIO (LEILÕES), ESSES VEREADORES QUE IRÃO VOTAR A FAVOR DA VENDA DO ESTÁDIO, O DINHEIRO QUE ROLA POR TRÁS.
A QUESTÃO SÃO OS VEREADORES, QUEM SÃO OS QUE VOTAM A FAVOR. CARLOS BRITO PÚBLICA OS NOMES DOS VEREADORES QUE SÃO A FAVOR DA VENDA DO ESTÁDIO E FAZ UMA ENTREVISTA COM OS MESMOS. O JÚLIO LÓSSIO ESTÁ AÍ PRA ISSO MESMO, E POR TRÁS DELE TEM PEIXÃO, A VOZ QUE ELE OUVE E FAZ O QUE É DETERMINADO, E TALVEZ ESSE PEIXÃO VENHA A PÚBLICO FALAR QUE É CONTRA A VENDA DO ESTÁDIO, ESSE É O VERDADEIRO JOGO DA POLÍTICA NO BRASIL. PAÍS DA MALANDRAGEM, DO JOGO DE INTERESSE DA CORRUPÇÃO. VEJAM QUE O BOATO QUE ROLA NA CIDADE É r$ 120.000,00 PARA CADA VOTO A FAVOR DA VENDA. DINHEIRO PARA SAÚDE E EDUCAÇÃO NÃO EXISTI, MÁS PARA PROPINAS, AÍ SIM. E JÚLIO ESTÁ PASSANDO E NÃO TÁ NEM AÍ PARA PETROLINENSSE NÃO, EITA POVO INGÊNUO, FORA VOTAR NESSE SUJEITO. EU NUNCA VOTEI, ACOMPANHEI TODA A CAMPANHA E VIA OS PEIXÕES QUERENDO QUE ELE SE ELEGESSE, ESSE POVO QUE O ELEGEU E QUE LHE DEU APOIO POLÍTICO É QUEM DEVERIA SE EXPLICAR, POIS JULIO NÃO NOS PERTENCE É UM FORASTEIRO QUE JA NOS DEU MUITO PREJUÍZO.
FORA DILMA, FORA RENAN CALHEIROS, FORA JÚLIO E CADEIA NOS MENSALEIROS.
Publicar “percentuais” e valores sem dizer em que estão baseados é uma coisa, mas publicar a realidade da “planilha de custos” na qual se baseia as tarifas de Petrolina ninguém faz! Cadê a “transparência”? Publiquem dados como o preço do óleo diesel, de pneus, salários de motoristas e cobradores e outros dados que compõem a planilha para ver se não estão “superfaturados”? Só assim a população vai saber se realmente esta pagando o preço justo pela passagem!
Eu não vou nem dizer o quanto foi tendenciosa essa declaração desse sujeito.