O superintendente em exercício da Caixa Econômica Federal, Jonathan Valença (foto) – que participou de uma audiência na manhã de hoje (7), na Casa Plínio Amorim, em lugar do titular, Denis Mendes Matos – admitiu a necessidade de “ algumas correções” no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, do governo federal, desenvolvido em parceria com a prefeitura.
Mas encarou com naturalidade os problemas decorrentes da implantação do programa habitacional em Petrolina.
Segundo ele, foram feitas vistorias à condução do ‘Minha Casa, Minha Vida’ na cidade, semana passada. E na oportunidade é que a Caixa levantou alguns pontos que precisavam ser melhorados, mas nada fora do normal, garantiu. “Detectamos situações que precisam de uma atuação, e essa atuação está sendo feita. Mas nada fora dos padrões. Pelo contrário: os imóveis aqui estão com uma ocupação melhor do que a média nacional”, disse.
Sobre eventuais benefícios a empreiteiros em relação ao programa, Jonathan ressaltou que a função da Caixa não é fiscalizar obras. “A Caixa faz uma fiscalização suplementar, executando medições de obras sendo feitas. Por exemplo, se a metragem do calçamento que está sendo feito na rua corresponde aos valores de planilha, a valores federais. Isso diminui bastante o nível de problemas que possam ocorrer quando os contratos vêm pela Caixa”, avaliou o superintendente, deixando claro que fiscalizar obras é papel do Executivo Municipal.
Irregularidade
Jonathan salientou, no entanto, que até o momento nenhum tipo de irregularidade relacionada a empreiteiras em Petrolina chegou a conhecimento da instituição. “Mas, se houver, evidentemente que tomaremos todas as providências no sentido de bloquear os recursos. O que a gente tenta garantir é que os recursos que estão saindo sejam de obras executadas”, completou.