Um dos assuntos mais debatidos em Petrolina nos últimos dias, o matadouro público ganhou novamente espaço na Casa Plínio Amorim, durante sessão ordinária desta quinta-feira (18). Representantes dos marchantes foram novamente à Câmara de Vereadores, como fizeram na sessão da terça (16), mas desta vez sem protestos.
Com a garantia dada pelo prefeito Júlio Lóssio (PMDB) de que continuarão a abater bovinos pelos próximos 90 dias, quando uma solução definitiva para o impasse deverá ser dada, o discurso dos vereadores foi mais ameno. Mesmo assim, passou longe de um consenso.
Integrante da bancada de oposição, Maria Elena enalteceu a atitude de Lóssio em retroceder à decisão inicial de fechar o matadouro. “O prefeito deu mostras de que, quando quer, sabe retroagir”, afirmou. A vereadora, no entanto, ressaltou que a responsabilidade de gerir o matadouro é do município, o qual poderia “pactuar acordos” com os marchantes – ou seja, trabalhar em parceria.
Já Alvorlande Cruz (PRTB) chamou atenção para o fato de que o prazo de três meses precisa ser levado em conta pelos marchantes, uma vez que, após esse tempo, a questão entra em outro mérito. “Vocês precisam se organizar, porque depois do prazo é com o Ministério Público e a Justiça, e aí não tem jeito. Eles lacram mesmo”.
Erros persistentes
Em seu discurso, a petista Cristina Costa deixou claro aos marchantes que apenas conquistaram o direito de serem ouvidos, mas os problemas no matadouro ainda são muitos. E lembrou de um processo, datado de 2009, que moveu contra a prefeitura por conta da situação precária do local.
Cristina destacou também que só aumentar a taxa do abate não resolve, justificando que o problema no matadouro são os inúmeros equívocos das gestões passadas – e que continuam na atual, a exemplo da falência da Empresa Petrolina de Abastecimento (Empa), da qual o matadouro é vinculado. Entre outras coisas, ela também disse ser inadmissível que a fiscalização do abate seja feita pelos próprios funcionários do matadouro e que alguns comerciantes abatem seus animais, mesmo sem a taxa, enquanto outros são obrigados a pagar. Sobre a venda do matadouro, a vereadora foi categórica: “ninguém aqui é louco de aprovar um projeto desses sem que antes seja construído um novo matadouro”.
Ao Blog, um dos representantes dos marchantes, Gledson Falcão, salientou que viu de forma positiva a atitude de Lóssio em voltar atrás. Ele disse estar determinado a ‘rearrumar a casa’ junto com os demais colegas, dentro do prazo dado. Isso incluiria esforços dos profissionais a ajudar o município a gerir de forma mais eficiente o matadouro. Mas descartou, pelo menos nesse primeiro momento, de os marchantes assumirem a administração do local. “Nenhum marchante tem condição. Essa hipótese está totalmente descartada”, concluiu.



E os urubus comemoram sobre a carne que consumimos.
ACREDITO QUE ATÉ O FINAL DO MANDATO DESTE NOBRE GESTOR PÚBLICO, A CIDADE SERA VENDIDA TOTALMENTE. ninguem ESTA VENDO ISSO aguardem e verão
O destino do matadouro já esta certo. Em conversas lá no Lorena, alguns apoiadores do prefeito falam abertamente sobre o assunto. Não adianta protesto, briga.
É tudo uma questão de tempo.
Não vende porque não tem força pra isso. É um fraco. Um pobre coitado. Perdeu a queda de braço pra 2 ou 3 permissionarios do CEAPE e agora perdeu pra 2 ou 3 marchantes. Não honra as calças que veste!