
Pelo visto, a doação do terreno da Apami à Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) ainda deve render grandes discussões em Petrolina. No Legislativo, por exemplo, o vereador Alvorlande Cruz (PRTB) já lançou sua sugestão. Ele quer que a Univasf ressarça à Apami os R$ 2 milhões que a associação já teria investido no terreno doado.
O vereador, que sempre se posicionou contra a doação de áreas que ficam sem construção na cidade, mostrou-se sensível a “grandeza” do Hospital do câncer. “Você vê o tamanho e a grandeza do Hospital e ainda você sabe que aquilo é construído com doações de pessoas, muitas vezes humildes, que doam porque precisam de um hospital assim, porque a gente sabe que o câncer ainda mata muitas pessoas”, justificou o vereador.
De acordo com Alvorlande, a doação do terreno perdeu o sentido, uma vez que o Hospital de Urgência e Traumas (HUT) já foi doado à Univasf para que os estudantes possam exercitar seu aprendizado.
“A Univasf queria essa área para construir o hospital universitário, mas esta Casa já autorizou a doação do Hospital de Traumas (HUT), inclusive com investimentos na ordem de mais de R$ 100 milhões, para que ali fosse o hospital universitário. Esta área perdeu o sentido. Eu sempre digo que existem duas histórias em Petrolina, uma antes e uma depois da Univasf, mas agora perdeu o sentido, já que a Apami investiu tanto dinheiro nesse local”, disse.
Sensibilização
O vereador ainda fez um apelo ao reitor da Univasf e sugeriu que sejam feitas parcerias entre as duas instituições. “ Faço um apelo ao reitor, o senhor Julianeli Tolentino, para que ele se sensibilize, que devolva essa área, faça uma parceria, ressarça o investimento da Apami ou ainda construa uma área dentro dessa área que ela pretende construir para dedicar ao tratamento do câncer”, finalizou. Durante sessão ordinária de ontem na Casa Plínio Amorim, os demais vereadores também se mostraram solidários à causa da Apami.
O diretor-presidente da entidade petrolinense, Augusto Coelho, disse em entrevista ao Blog que já teria tentado firmar parcerias com a Univasf, mas que a instituição teria descartado todas as possibilidades. Em contato com a assessoria de comunicação da Univasf, fomos informados apenas que a universidade ainda “não tem elementos concretos que possibilitem um posicionamento da instituição“.



Acredito que não foi o simples prazo de construção estourado que motivou a perda do terreno pelo Apami. O motivo pode ser outros mais graves, é bom investigar primeiro antes de sair dizendo besteiras como esse vereador aí.
Todo mundo sabe que essas entidades filantrópicas, ongs, estão com problemas de administração, irregularidades, é só ver no Portal da Transparência do Governo Federal que observarão que pouquíssimas dessas entidades estão regulares com relatórios, prestações de contas, etc. Por isso que digo: o problema da perca do terreno não foi só questão de prazo, estão utilizando este mote para tentar sensibilizar a população, ela agir e tentar ganhar pela emoção. Vamos ser racionais neste momento.
O Apami pecou quando não envolveu de fato a população para a importância do hospital para a região.
Pois um projeto dessa importância tem que ter envolvimento de toda sociedade.
Não é contribuiçãozinha de R$ 10,00 todo mês arrecadados nas empresas que se leva um projeto adiante não. É consciência, é envolvimento, é interesse, pois um projeto desse é importantíssimo para pobres e ricos, o câncer não escolhe situação financeira não.
Agora não adianta ficar reclamando, acusando a UNIVASF, é agir.
Será que na área do Isaias Coelho não dá para construir esse hospital? A área ali é grande. Vamos por a razão para funcionar.
Sr. Alvorlande, aconselho ao senhor procurar uma acessoria para investigar e analisar as situações a fim de evitar que o senhor fale besteira. A não ser que o senhor seja adepto do “fale mal, mas fale de mim”. Se isso for o caso ignore o meu conselho. Mas se por acaso o senhor se achar digno dos votos que recebeu, aconselho-o a estudar. Principalmente sobre administração pública. Aí talvez o senhor consiga diferenciar as competências dos 3 poderes e também as suas esferas de atuação. Talvez com isso o senhor consiga aprovar uma lei sem passar pelo constrangimento do ridículo.
lembra que comentei na materia passada que essa apami nao quer construir nada, o que ela quer é uma idenização? pois é, parece que eles ja tão usando esse alvorlande como advogado deles
Ao contrário do que muitos falam, Petrolina não perdeu um Hospital do Câncer. Simplesmente porque nunca teve um. O que existia era só uma concessão do terreno ao pessoal da APAMI para que eles o construíssem, coisa que nunca fizeram. Não colocaram um tijolo nesses últimos 4 anos. Agora vêm dizer que Petrolina perdeu o Hospital… Certamente, o terreno será muito mais bem utilizado pela Univasf. Se a APAMI quiser fazer Hospital de Câncer, não há nada que impeça de construi-lo em terreno próprio, no Isaías Coelho.
Todos os comentários acima, foram bem postos. Concordo plenamente!
A Apami é detentora de um patrimônio estúpido. ! Vai ficar para quem ?