O leitor Francisco Melo pede espaço no Blog para levantar algumas questões do cotidiano de Juazeiro e que, segundo ele, merecia mais atenção do Poder Público.
Confiram:
Não é do meu feitio, e nunca havia escrito para um público, preferindo me inteirar das noticias através de vocês da imprensa, que, diga-se de passagem, com as informações e opiniões muito tem nos ajudado e nos deixando a par das coisas.
Hoje, porém, resolvi fazer dois comentários, que, aliás, já foi assunto do nobre jornalista, e eu gostaria de saber do desenrolar ou desfecho dos assuntos.
Lembro-me da publicação da venda do Colégio Dr.Edson Ribeiro ou parte dele, na época uma celeuma. Se não me engano, quem ia comprar era a Casas Bahia, mas não deu certo. Provou-se, se não estou enganado, que aquele prédio ou local do Colégio que fora cedido para o mesmo sob a condição de que ali só funcionaria se fosse Escola, caso contrário o terreno voltaria à Prefeitura, que era dona também do local, para os menos lembrados o prefeito parece ter decretado o local e o prédio como de Utilidade Pública.
Volto ao assunto porque em lá passando, vi funcionários derrubando parte do prédio. Perguntei a um deles do que se tratava e a resposta é que foi vendido, parece que para um Armarinho. Quer dizer, ali vai se transformar em um ponto Comercial. Escola é assunto do passado. Gostaria de saber quem vendeu, por que e onde vão usar ou aplicar o dinheiro, já que o local deveria ser realmente tombado e construído ali uma praça ou estacionamento. O Centro da cidade tá pedindo socorro em termos de vaga para veículos, e com mais um armarinho na área bancária, imaginem…
Afinal, quem era ou é o dono daquilo, foi ou não foi tombado? Cabe um armarinho naquele local ou o jogo de interesses está falando mais alto? Tenho a impressão que a Prefeitura tem que ter uma séria determinação a respeito do assunto.
Um grande jornal de São Paulo (esse é o segundo assunto) publicou semana retrasada sobre o abuso das religiões para com o bem Público (e aí me lembrei de Juazeiro, do Patrimônio de N.S. das Grotas, e de outras Igrejas Evangélicas que estão vendo seu patrimônio dilapidado, sem qualquer explicação).
Entende-se que tudo de uma religião pertence aos fiéis e ao povo, pois é com o Dízimo que as coisas são adquiridas, ou até mesmo doações, o que torna ilícita a ação de certos dirigentes religiosos em vender qualquer coisa que pertença à Igreja, por se tratar de bens adquiridos através doações ou o dizimo, repito, dos fieis. Aqui não vai um comentário contra qualquer Igreja. Ele é abrangente. Se a carapuça pegar em alguém, paciência, e ponha as barbas de molho, pois Deus condena aos que se apegam aos bens materiais principalmente dinheiro.
Muito grato, não tive intenção de machucar ou ferir ninguém, apenas gostaria de saber das coisas que me parecem merecer um esclarecimento público. E ninguém melhor que um jornalista para nos informar algo que estão (se é que estão) querendo esconder.
Atenciosamente,
Francisco Melo/Leitor (Av.Flaviano Guimarães, s/n. Juazeiro-BA)




Não é Armarinho não, seu Francisco. É ARMARÃO.
Breve seremos surpreendidos com uma grande loja no local. Parece que aquela estoria de não dar alvará para algo que não fosse escola era papo furado. Uma grande armação.
“INUTILIDADE PÚBLICA”
O grande problema hoje reside na migração, condeno as publicidades que atrairão pessoas de todo o nordeste para essa região, sem que houvesse o minimo de estrutura para oferecer, isso comprometeu as escolhas de bons administradores, pessoas capazes de efetivar um gestão firme, e humana. Juazeiro hoje é ocupada: por barracos no centro comercial, as ruas são intransitáveis em função da sua dimensão de espaço, e tudo se concentra nesta área do central, é preciso descentralizar, e isso seria através de um projeto que não se permitiria mais a concessão de alvará para lojas ou similares funcionar no centro. Essa adoção como medida restritiva, implicaria na redução do fluxo de veículos de pessoas, garantiria o fortalecimento da economia do comercio nos bairros, e melhoraria as condições de estacionamento no centro, reduziria o numero de camelôs porque certamente haveria outros pontos de comercialização. e.t.c. Fui Candidato a Prefeito em 1996 e já á época dispunha desse projeto.
Disse tudo! Juazeiro precisa descentralizar! Cadê o Shopping e o Nova Juazeiro?? :(
Ex- candidato Messias , MEDIDAS RESTRITIVAS para dinamisar o comercio e o fluxo livre de pessoas ?? RESTRIÇÃO do direito constitucional de morar onde bem lhe apetece e de ir e vir livremente ? Francamente , é incompreensilvel esta sua proposta. Felizmente que voce jamais teve a minima chance de se eleger, nem que seja como legislador quanto mais como executivo. Estas mesmas “medidas restritivas” se encontram no cardapio dos partidos da extrema direita, felizmente inexistente no Brasil. SE ASSUNTA HOMEM !