Nem o pedido do prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, ao Ministério da Educação para excluir o Enem como forma de ingresso a Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) foi suficiente para mudar o processo de entrada dos alunos na instituição. Numa entrevista coletiva na manhã de hoje (01/06), o vice-reitor Télio Nobre Leite, anunciou que o exame continua valendo como critério de acesso dos estudantes à Univasf.
“O conselho universitário da Univasf decidiu que o processo seletivo de ingresso nos cursos de graduação da universidade será mantido através do Enem, o que ainda será deliberado, em outro momento será a adesão ou não ao Sisu”, disse.
A secretária de registro e controle acadêmico, Alane Pereira de Oliveira também participou da coletiva e apresentou dados que mostram que a grande maioria dos alunos da Univasf é do Nordeste.
“Os dados que temos e estão disponíveis no site da instituição de acesso liberado é que 93,85% das vagas são ocupadas por alunos oriundos do nordeste, sendo 76% são dos estados de Pernambuco, Bahia e Piauí. Portanto, fica claro que o Enem não tem diminuido as oportunidades dos alunos da região como já foi pregado por aí”, disse a secretária, fazendo referência a uma audiência pública, em abril último, realizada em Petrolina que questionou o Enem como forma de ingresso na Univasf.



Perde Petrolina e perde a região.
Justo. É a forma mais justa de selecionar os que mais se esforçaram nos estudos. Até por que a universidade não é de Petrolina e região, ela é federal.
A região não perde nada com isso!
Não adianta vir com essa conversinha e subestimar a capacidade dos estudantes da região. Primeiro, o que deve ser feito e de forma contínua é a busca de melhorias para o ensino público. sugestão: preparar o estudante de escola pública (da região) para fazer o enem. Segundo, deveria atentar a estatística, pelo que sei uma quantidade grande de discentes da Univasf é da região… Outra coisa importante, a taxa de inscrição quando era o vestibular tradicional na Univasf e organizado pela covest era de R$ 90,00 (noventa reais) já o Enem cobra taxa de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) e além disso, estão isentos os estudantes da última série do ensino médio de escolas públicas e aqueles que concluíram o ensino médio em anos anteriores que declarem carência e comprovem a impossibilidade de pagamento. “Portanto galerinha, ESTUDEM MAIS”.
Concordo com Francy. A região não perde nada com isso, muito pelo contrário, ganha, uma vez que, muitos alunos de escola pública, que não têm recursos para pagar aulas particulares ou cursinhos passam a concorrer de forma um pouco mais equilibrada com os mais abastados, isso por que o enem não cobra fórmulas decoradas e sim interpretação não somente relacionada à escola, mas à vida. Por isso os cursinhos e parte da elite acham o enem tão inconveniente. Além do mais, enquanto inúmeros políticos e pessoas com interesses bem específicos ficam especulando a aplicação do ENEM – com base em quais dados eu não sei, pois nunca mostram – a UNIVASF apresenta estatísticas bem claras que provam a eficácia do exame para o ingresso equitativo dos diversos estudantes. De fato temos inúmeros déficits na educação brasileira, isso não é novidade, principalmente aqui no Nordeste, mas este é um assunto para outra discussão.
Amigos isso tudo e balela de quem nao quer estudar, se vc estuda passa em qualquer universidade.
A contestação não foi feita pelos estudantes de escola pública, Francy. A contestação foi feita por alunos de um estabelecimento de pré-vestibular em específico. Contestação essa fomentada por certos professores. Professores esses única e exclusivamente interessados em não se atualizar quanto a ausência do conteudismo no enem. É muito mais fácil se esconder atrás dessa fachada de bom-mocismo, quando o real interesse é próprio.
Enquanto isso, esses mesmos professores em questão preocupam-se com provas menos relevantes em um contexto regional, provas essas que continuam conteudistas ao extremo, maneira a qual tais professores apreciam. Ao invés de se preocupar em colocar seus alunos em uma universidade de excelência que está na porta deles, eles continuam a brandir seu “arcaicismo” em mãos fortes pondo seus alunos em universidades sucateadas e problemáticas.
Ótima decisão. Os argumentos com números do controle acadêmico da UNIVASF demonstram que os proprietários de cursinhos da Região estão errados. Pessoal, estudem mais e melhor.
Foi uma decisão mais que justa, não avera perda alguma porque está beneficiando quem realmente deve, que é alunos de escolas públicas e não aos cursinhos da cidade e a escolas particulares.
Argumentos fracos… ENEM exclusão para uns…indicador de uma educação pública de péssima qualidade. O q o ministro da educação diz disso? NADA…Todos fraquinhos ….Brasillllllllllllllll!!!!!
Decisão mais que justa!