Revoltados com a situação em que se encontra o recém-inaugurado curso de Medicina da UPE/campus Garanhuns, no Agreste, um grupo de estudantes decidiu protestar veemente contra tudo o que consideram errado no curso. E olha que, segundo eles, não é pouca coisa.
Os alunos estão em greve e divulgaram uma carta aberta nos principais meios de comunicação do estado, inclusive em redes sociais como o Facebook. Eles colocaram também um vídeo no You Tube (Ver vídeo) para confirmar o que dizem. Confiram:
Confiando na credibilidade desse meio de comunicação e sabendo da importância que o blog possui na divulgação e resolução dos problemas da região, acredito que possam nos ajudar a solucionar mais essa causa. Ela é justa, urgente e necessária e mostra um pouco da precariedade do ensino na UPE Campus de Garanhuns (Curso de Medicina). Aberto há pouco tempo e recebendo já em agosto próximo uma nova turma (a segunda turma), o curso foi fruto de politicagem. Falta tudo o que é indispensável para a qualidade do aprendizado: Laboratórios funcionais, Hospitais capacitados a receber os alunos, professores que recebam salários compatíveis com o nível superior.
Os discentes estão indo à luta e atualmente se encontram em greve por tempo indeterminado.
É importante ressaltar que essa é uma briga de toda uma sociedade, pois a qualificação do ensino é de fundamental importância para que, no futuro, tenhamos profissionais que exerçam dignamente a Medicina. Portanto, a luta não é somente dos alunos, mas de toda a população, cansada de sofrer com a precariedade dos serviços de saúde no Brasil.
Desde já, agradeço a atenção da equipe do Blog de Carlos Britto. Obrigada por prestar esse serviço social tão importante para nossa região. Ratifico minha confiança em vocês. Espero que, urgentemente, tornem visível nossa causa.
Para mais informações, acesse nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/groups/368872376505119/
Centro Acadêmico de Medicina Ulysses Pernambucano (foto/reprodução)



É isso que dá sair abrindo cursos de medicina a torto e a direito. O problema de falta de médicos se resolve com atrativos (bons salários e boas condições de trabalho). Nunca faltou médico em São Paulo, por exemplo. No interior do norte e nordeste, as condições de trabalho são muito precárias, desestimulando a ida de especialistas. O Governo atual parece querer resolver esse problema aumentando a quantidade de médicos no mercado. Quantidade não é sinônimo de qualidade, e na área médica isso representa a perda de vidas humanas.
Quanto a esses alunos de Garanhuns, sugiro que sejam acomodados na UPE de Recife, e que o vestibular para Garanhuns seja suspenso até a faculdade apresentar condições mínimas de se ter um curso.
Passei por isso há 05 anos atrás quando a UPE colocou o curso de enfermagem aqui em Petrolina, tb sem estrutura nenhuma. É uma pena uma instituição séria ser alvo constante de indignação por parte dos estudantes.
Lu, amiga, pois é. Vcs foram os pioneiros.
Isso é geral na upe! os cursos de petrolina funcionam morrendo tambem.
PARABENSSSSSS DUDU, só quer saber de expansão…..manutenção que é bom nada. FAIL
Palmas para Eduardo Campos!
Palmas para Inocêncio Oliveira!
Palmas para para Dilmão! (que rima com …)
A interiorização do ensino superior deve ser feita de forma responsável caso contrário estará contribuindo para formação de profissionais pouco capacitados para o mercado de trabalho e com pouca competitividade. No caso do curso médico em especial, contamos ainda com o risco que esses profissionais podem trazer à vida das pessoas ao atuarem nas unidades de saúde. Parabéns a iniciativa desse grupo de estudantes que está prezando antes de tudo pela vida do próximo, já que suas reivindicações recaem sobre melhores condições de funcionamento do curso e isso, sem dúvidas, promove a formação de bons médicos.