Contratada pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), via Superintendência de Irrigação e Secretaria do Meio Ambiente/Inema, a empresa ModClima, especializada na tecnologia de indução de chuvas, como forma de combate à longa estiagem, iniciou a operação com resultados promissores.
Dois voos realizados na tarde de terça-feira (29), na Chapada Diamantina, provocaram a ocorrência de quatro chuvas. Com o apoio de observadores de nuvens da região e das informações geradas via satélite, o resultado da semeadura de água potável foi comemorado pelos trabalhadores rurais dos povoados de Guariba, Alagoas e Santa Quitéria.
O sucesso dessa primeira tentativa foi fruto da parceria com os produtores de abacaxi da região, que possui uma área plantada superior a quatro mil hectares. “Em apenas dois voos realizados, vimos várias nuvens aparecerem como num efeito cascata e, logo em seguida começou a precipitação. Amanhã (hoje), a expectativa é que mais chuvas ocorram na região”, afirmou o vice-presidente da Cooperativa de Produtores de Abacaxi de Itaberaba, Railton Amorim.
A época do ano não é a mais propícia para esse tipo de operação, com possibilidade de zero a 40% de ocorrer chuvas, mas o governo baiano resolveu apostar suas fichas na elaboração do projeto-piloto para o mapeamento das regiões do Piemonte da Chapada Diamantina e Sudoeste, como uma alternativa de curto prazo para aliviar os prejuízos causados pela pior seca dos últimos 47 anos. “Até cinco milímetros são suficientes para quem luta para não perder toda uma safra. O sucesso desse experimento é fruto também do envolvimento dos produtores que assumiram o papel de protagonistas como observadores dessas nuvens e fizeram com que o trabalho fosse proveitoso”, disse a diretora da empresa ModClima, Majory Imai.
Tentativa
Considerada não poluente, a indução de chuvas localizadas consiste em semear água nas nuvens com potencial para chuva e acelerar o processo natural, precipitando-as. O procedimento consiste na pulverização controlada de gotas através de aeronaves equipadas com tanques de 300 litros de água potável, que fazem as nuvens concentrar alto índice de umidade e gerar a chuva.
A primeira tentativa de indução de chuva no estado aconteceu 15 dias depois de o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, reunir-se com os diretores da ModClima, com o diretor-geral do Inema, Júlio Mota e com o superintendente de Irrigação da Seagri, Marcelo Nunes, para discutir a questão. Na ocasião, Salles afirmou que “não quer criar uma falsa expectativa, mas é uma experiência que não pode deixar de ser tentada num momento como esse”.



“Né não? – Açudes da competência, Otto Alencar dá de “banhada.” Perguntem aos Conselheiros do TeCêeMe, maiormente Plínio Carneiro Filho e, TeCêÉ a Inaldo da Paixão. Honorato Castro Neto, Paulo Virgílio, na plateia aplaudindo.” Franca Teixeira.
Otto Alencar é produtor de abacaxi nessa região?
Com certeza tá molhando as plantação e as fazendonas do governador e seus aliados pode ir atrás…
Você tem razão colega, essa iniciativa é provavelmente uma tentativa de minimizar os impactos da seca aos grandes proprietários de terras!
duvido muito que esse ticoteco sobrevoe áreas de pobres produtores rurais.
haja bomba pra acabar a seca do sertão!
Cadê o bombardeio no sertão?
Nem vou comentar nd pra aderir isso aki em Pe, pq os produtores de uva nao precisam.