FBC volta a garantir que contrato firmado com BNDES era legal e tacha de “levianas” acusações da Prefeitura de Petrolina

por Carlos Britto // 19 de maio de 2012 às 11:18

Em nova nota emitida por sua assessoria, o ministro e ex-prefeito Fernando Bezerra Coelho volta a rebater a Prefeitura de Petrolina em relação ao contrato de financiamento e de três termos aditivos firmados junto ao BNDES durante a segunda gestão em que administrou a cidade (2001/04).

Segundo FBC, o próprio TCU reconheceu a inexistência de ilegalidades no contrato, bem como na renegociação das dívidas do município. E justificou que a Prefeitura de Petrolina faz uma “interpretação equivocada” da legislação que rege a formalização de empréstimos a estados e municípios. Na nota, o ex-prefeito lamenta que tais acusações tenham relação com a proximidade do período eleitoral, em que seus adversários tentam espalhar “notícias levianas”.

Confiram a nota, na íntegra:

A Assessoria de Comunicação de Fernando Bezerra de Souza Coelho vem a público prestar novos esclarecimentos a respeito da legalidade e da importância do contrato de financiamento e dos três termos aditivos firmados entre o Município de Petrolina e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, durante a gestão do Ex-Prefeito Fernando Bezerra de Souza Coelho.

Em resposta às explicações apresentadas na nossa última manifestação, a Assessoria de Imprensa do Município de Petrolina divulgou um segundo comunicado insistindo na existência de irregularidades no contrato de abertura do crédito e aditivos posteriores de renegociação da dívida. A notícia fundamenta as supostas irregularidades em pareceres da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Como já esclarecido, o então prefeito Fernando Bezerra de Souza Coelho conseguiu captar, por meio do contrato de financiamento referenciado, recursos junto ao BNDES para promover o desenvolvimento de diversos setores econômicos e sociais do Município, entre eles a execução de ações de infraestrutura urbana e lazer, capacitação profissional, desenvolvimento comunitário, saneamento básico, transporte urbano e habitação.

No processo de formalização do empréstimo e dos três primeiros termos aditivos, foram observados todos os aspectos de ordem legal e orçamentária pertinentes à matéria. A insistência da atual gestão do Município em apontar falhas no processamento tem origem, segundo já explicado, em interpretações equivocadas da legislação que rege os procedimentos de formalização de empréstimos aos Estados e aos Municípios.

A dúvida sobre a interpretação correta dos normativos aplicáveis aos contratos de financiamento e às renegociações obtidas pelos Municípios era tamanha que a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal solicitou ao Tribunal de Contas da União – TCU auditoria junto ao BNDES com a finalidade de apurar a regularidade daquelas operações (Requerimento 79/2011-CAE, de 8.11.2011).

Uma das operações de crédito e de renegociações examinadas pelo TCU, a pedido do Senado Federal, foi a concretizada entre o Município de Petrolina e o BNDES. Como já se esperava, em função do zelo com que o então Prefeito de Petrolina Fernando Bezerra de Souza Coelho e o BNDES trataram o importante financiamento, o TCU decidiu que não houve ilegalidade na renegociação de dívidas.

No Acórdão n.º 1092/2012-TCU-Plenário, decidiu-se “…comunicar à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal que não foram constatadas conduções arbitrárias ou ilegais na renegociação de dívidas de municípios pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, uma vez que elas se pautaram pela interpretação da Lei Complementar 101/2000, da Resolução 43/2001 do Senado Federal e de comunicados e pareceres da Secretaria do Tesouro Nacional, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e do Banco Central do Brasil”.

O voto proferido pelo Ministro Relator do TCU conclui pela regularidade das operações de crédito e posteriores aditivos formalizados entre o Município de Petrolina e o BNDES. Ao endossar a manifestação da Unidade Técnica do TCU, o Relator destacou que: “(i) o pronunciamento prévio da PGFN e da STN somente é pertinente nas operações de crédito com garantia da União, com a concessão de contragarantias pelos municípios; todavia, não foram identificadas operações dessa modalidade efetuadas pelo BNDES; (ii) não foram evidenciadas quaisquer impropriedades na atuação do BNDES como ente concedente de garantias para operações de crédito; (iii) as operações de renovação (municípios de Blumenau, Sinop e Praia Grande) e de reescalonamento de dívidas (municípios de Brusque e Petrolina) não compreenderam o aporte de novos recursos; ademais, o BNDES demonstrou zelo e diligência na condução das renegociações de tais operações de crédito, não atuando de forma arbitrária, mas sim em observância aos normativos aplicáveis, em especial à LRF, a Resolução-SF 43/2001 e o Comunicado 15.444/2007 do Banco Central”.

Ao partir do Órgão de Controle externo encarregado pela Constituição Federal do exame técnico das contas públicas, semelhante decisão confirma definitivamente o divulgado no último comunicado: tanto o contrato de financiamento como os aditivos posteriores respeitaram as regras consagradas pela legislação que disciplina as operações de crédito interno firmadas por Municípios, em especial a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Resolução do Senado Federal de nº 43/2001.

Também como já dito, a captação dos recursos junto ao BNDES, na gestão de Fernando Bezerra de Souza Coelho, resultou na construção de postos de saúde, escolas, quadras esportivas, corredores de ônibus, na pavimentação de ruas em vários bairros de Petrolina. Foi igualmente essencial para acelerar os trabalhos de reconstrução e de recuperação das áreas mais atingidas do Município pelas fortes chuvas de 2004.

Fernando Bezerra de Souza Coelho reitera, com o reforço da recente decisão do Plenário do Tribunal de Contas da União, a legalidade do contrato de financiamento e dos três termos aditivos celebrados na sua gestão, entre o Município de Petrolina e o BNDES. Lamenta, igualmente, que a proximidade do pleito eleitoral em outubro próximo seja a mola propulsora de notícias levianas, como as que pretenderam propalar “irregularidades” em contrato de financiamento tão importante para a comunidade petrolinense.

Fernando Bezerra de Souza Coelho/Assessoria de Comunicação

FBC volta a garantir que contrato firmado com BNDES era legal e tacha de “levianas” acusações da Prefeitura de Petrolina

  1. Desconstruidor de Discurso disse:

    O TCU é um órgão políico, tanto é verdade que a legislação que regulamenta o crime de improbidade administrativa determina que prestação de contas aprovadas pelos tribunais de contas não impedem a ação de improbidade. Seria interessante que a assessoria de FBC apresentasse o relatóro dos auditores do TCU, esse sim merece credibilidade. No mais, a verdade é que a Uniao, através da procuradoria da Fazenda Nacional, acionou o município de Petrolina na Justiça. O resto é discurso polítco, tanto de um lado comoo do outro.

  2. Paulinho da Areia Branca disse:

    Tá certo ministro….

  3. sertanejo disse:

    Paciência, Ministro! isso é apenas o desespero de um governo municipal sem governo. não tendo obras para divulgar (até pq ninguém aguenta mais propaganda de ame e nova semente, que todo mundo sabe que não funciona), tentam apelar através de declarações apócrifas. Paciência, isso mudará a partir de 7 de outubro, com a vitoria do seu FILHO.

  4. Petrolinense disse:

    Para acabar com toda esta celeuma por que não abre um processo contra quem está mentindo????

  5. Paulo Filho disse:

    Isso é só desespero dos verdim. Te cuida Prefeiozinho. O rolo compressor começará em junho. E depois quero saber pra onde irão os mamões da viúva.

  6. Carlos André disse:

    Boa tarde,

    Descontruindo o discurso por favor acesse anovamente o site http://www.carlosbritto.com, verificará que na nota da Assessoria de FBC traz em seu corpo Acordão do Tribunal de Contas da União exatamente como o Sr. queria para tirar a suas dúvidas..

    1. Desconstruidor de Discurso disse:

      Lá tem a decisao dos ministros. Nao fala nada sobre a apuracao dos auditores. Se ele mostrar que os auditores nao encontraram nada, entao eu me sinto satisfeito.

  7. ACORD@DINHO disse:

    Cuidado Petrolina… quem sou eu para te ensinar. Mas vale a pena lembrar: A pior praga é a de mãe… o pior fogo, é o do amigo…!!! Depois não digam que não avisei…

  8. ACORD@DINHO disse:

    Não entendo o porquê disso agora… ou é melhor fazer que entendo?

  9. ANTONIO PAULO disse:

    É desespero desse desgoverno verde, mas Petrolina saberá reconhecer quem trabalha e não dará ouvidos a esta e a outras intrigas que virão dos desesperados.
    FORÇA FERNANDO

  10. saudosos disse:

    Não há nenhum equívoco de ninguém. O que há na verdade é a intenção de se cria conteúdo para o discurso político eleitoral e enriqquecer guia eleitoral.

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