Seguindo exemplo de Uauá (BA), os professores da rede estadual de ensino em Juazeiro também decidiram manter o movimento grevista após o governador Jaques Wagner determinar o corte nos salários da categoria, no mês de abril.
Uma assembleia geral promovida pela APLB/Sindicato – a entidade representativa dos professores – lotou o auditório Maria de Lourdes Dias Teixeira, na última segunda (30/04). Na ocasião ficou determinado que os manifestantes farão um ato público nesta quarta (02), às 16h, na Praça da Misericórdia.
Durante o ato os educadores da rede estadual protestarão contra Wagner e os deputados que votaram contra a categoria na Assembleia Legislativa baiana. O clima de acirramento entre as duas partes parece longe do fim.



Até quando iremos ver episódios como esse? Uma categoria (PROFESSORES) que tem toda uma legislação favorável; Constituição Nacional, LDB, Estatuto do Magistério e por último o estabelecimento do Piso Nacional, ter que se digladiar com um Governo que deveria dar esses reajustes de maneira natural. Espera-se muito do segmento EDUCAÇÃO, mas, me pergunto eu, com um clima de tal animosidade e conflito é possível se render positivamente em sala de aula?