Sob o comando da APLB/Sindicato, os professores da rede estadual de ensino em Jauzeiro realizaram hoje (26) uma manifestação de protesto contra o Governo da Bahia e em repúdio aos deputados baianos que votaram a favor dos projetos do estado, os quais retiram vantagens, gratificações e outros avanços na carreira e transforma tudo em subsídios. Ou seja, tudo agora vira piso, segundo argumenta a categoria.
Promovendo um verdadeiro apitaço, com narizes de palhaço e empunhados de faixas com frases de protesto, adesivos e cartazes, os manifestantes partiram da Praça Aprígio Duarte (Praça do Jacaré), seguindo até a Rua da Apolo, até fixar parada na frente da Direc 15.
Lá eles fizeram um ato público em protesto contra o governador Jaques Wagner, que insiste em não reajustar os salários dos trabalhadores da educação em 22,22, como manda a Lei.
Durante o protesto o professor Antonio Carlos, diretor da APLB, usou a palavra. Além dele a professora Antonieta – que esteve presente no ato na governadoria e também acampou na Assembleia Legislativa – também falou. Ela havia chegado hoje de Salvador e já se engajou no movimento, juntamente com outros líderes sindicais.
Assembleia
No discurso os manifestantes não pouparam críticas ao deputado juazeirense Roberto Carlos, que votou a favor do governo.“Lamentável a postura subserviente e irresponsável do nosso deputado ,que depois de votar a favor da urgência do projeto, agora confirma o seu voto no famigerado projeto que acaba com a vida do professor em obediência ao governador” , disparou Antônio Carlos.
No final foi encaminhada e votada uma pauta pela continuação do movimento. Também foi marcada assembleia com a categoria para a próxima segunda-feira (30), no auditório da APLB, às 16h.



Minha SOLIDARIEDADE ao movimento grevista dos PROFESSORES da rede estadual de educação da Bahia! Quando uma classe trabalhista vai para a greve é porque se esgotaram todos os recursos de negociação com o patrão! Torço para que vocês tenham sucesso neste movimento reivindicatório, que não enriquecerá nenhum dos PROFESSORES, apenas amenizará a sobrevivência em relação aos encargos que são reflexo da enorme carga tributária atribuída ao trabalhador, classe na qual estão os PROFESSORES; luz, telefone, água, feira de mercado, ipva para os que tem transporte, aluguel, mensalidade escolar, etc, etc, etc…